[Especial BGS 2013] Sony, PS4 e uma lição de casa para a Nintendo
Por Fabricio Luz
Não é surpresa nenhuma que a Nintendo não participou da BGS este ano, mas nem por isso iriamos ficar de fora do maior evento de games da América Latina.
O que a Nintendo poderia aprender com isso?
Sempre com o propósito de informar nossos leitores e levar entretenimento a onde for, toda nossa equipe se dividiu para testar os principais games e maiores novidades que foram apresentadas pela Sony e Microsoft, principais concorrentes da Big N.
Neste artigo iremos focar justamente no quarto console de mesa da Sony, um dos principais rivais do Wii U, e que pode te fazer largar (temporariamente - ou não) a plataforma dos games Mario.
Primeira impressão
O Xbox One teve uma área toda verde - conforme as cores da plataforma. Logo ao lado, por sua vez, a Sony trouxe games do PS3, PS Vita e claro, o tão esperado PS4.
Neste artigo iremos focar justamente no quarto console de mesa da Sony, um dos principais rivais do Wii U, e que pode te fazer largar (temporariamente - ou não) a plataforma dos games Mario.
Logo de cara achei o controle do PS4 extremamente confortável. Ele se parece com o design dos Dual Shock antigos, mas a tela touch central e gatilhos repaginados foram muito bem vindos. O único problema de fato deve acontecer caso o jogador tenha mãos grandes - que não é o meu caso -, pois pode se sentir um pouco desconfortável.
Após detalhes técnicos do hardware, obviamente os jogos estavam à disposição dos visitantes. Entre os títulos first parties, exclusivos para o console da Sony, Killzone: Shadow Fall ganhou todo o destaque entre os primeiros games do line up. O visual beira à perfeição e possui controles fáceis de se adaptar, mesmo para quem não é familiarizado com FPS. Este de fato deixará de lado o bonito (mas nem tanto divertido) Knack, futuro game dos pais de Crash Bandicoot, que estreará no novo console.
Fora estes, a Sony mostrou que o PS4 será a casa do indies. Games menos conhecidos como OctoDad chamaram atenção dos fãs enquanto as filas para jogar Assassin's Creed IV: Black Flag só aumentavam. Durante a partida, como o próprio nome já sugere, o jogador controlará um polvo que tem o dever de se passar por humano. Parece estranho, mas será um dos jogos mais engraçados da nova geração.
O que a Nintendo poderia aprender com isso?
Com a Microsoft já fabricando Xbox 360, Xbox One e a Sony pensando em como lançar um PS4 brasileiro, fica claro que a empresa de Satoru Iwata está perdendo terreno por aqui. O Wii U foi lançado oficialmente no final de 2012 em boa parte do mundo, mas até agora nada de dar as caras em terras tupiniquins (embora já tenha sido homologado pela Anatel). A sensação que tenho é que estão esperando o momento certo para a chegada do aparelho.
Agora no mês de novembro o Xbox One e PS4 chegam às lojas brasileiras custando, no mínimo, R$ 2 mil. Caso a Nintendo também faça o lançamento de seu aparelho, devido às altas taxas, alta do dólar e importações, a faixa de preço não ficaria muito longe disso. Isso para o consumidor seria muito ruim, e quem sabe decisivo para quem quer pegar um novo console ainda este ano.
A melhor solução para fugir dos altos preços seria a fabricação do console por aqui ou diminuição das taxas. Desde junho de 2013, quando a Nintendo aumentou o prazo da chegada do Wii U brasileiro, vem se falando sobre isso.
Até agora nada foi feito, mas talvez com ajuda do "medo do concorrente", aconteça alguma ajudinha para tal. Eu e todos os nintendistas de plantão esperam por isso. Até lá, só nos resta esperar com os grandes games do 3DS e, quem sabe, experimentar o que as rivais tem para oferecer.