Nintendo - 31/10/2014

Relembrando Pokémon Ruby / Sapphire: as novidades técnicas dos jogos


Nesta segunda parte de nosso especial sobre a terceira geração de Pokémon, iremos falar um pouco da parte técnica dos games – tanto visual quanto as músicas - que foram presença marcante durante toda a aventura pelo continente de Hoenn.

Os primeiros jogos Pokémon, ainda no Game Boy, eram totalmente em preto e branco. Anos depois, com o lançamento do Game Boy Color, a série também evoluiu e, finalmente, ganhou cores. Apenas na geração para Game Boy Advance é que os games ficaram mais parecidos com aqueles que temos hoje.


Logo nas primeiras imagens divulgadas, os fãs se surpreenderam ao ver como seriam os novos games da franquia. Cores mais vivas, ambiente com mais detalhes e com água capaz de mostrar o reflexo do personagem (acreditem, muitos ficaram animados com esses detalhes). Mas mesmo com tantas novidades, uma coisa ficou faltando: os Pokémon se movendo, da mesma forma que acontecia na versão Crystal, de GBC. A Nintendo só colocou essa característica na versão melhorada da geração: Emerald, lançada dois anos depois dos jogos originais.

O visual de Ruby/Sapphire chamou atenção de muitos jogadores que queriam um RPG parecido com aqueles vistos no console SNES. De fato, visto sem saber qual jogo está jogando, a terceira geração dos jogos de Pokémon se parece com alguns dos games do console de mesa de 16-bit da Nintendo. Tanto em gráficos como pelos sons, um dos aspectos importantes para qualquer título.


As músicas das cidades, das batalhas e até mesmo dos líderes de ginásio são as favoritas de muitos fãs da série. Particularmente, uma das que mais gosto é a da cidade de Mossdeep e Slateport, mas todas possuem certa similaridade que torna toda a exploração atraente e convidativa e que foram revisitadas de forma semelhante nos remakes Fire Red e Leaf Green.


Os rugidos dos Pokémon também sofreram uma alteração. Eles se tornaram um pouco mais fiéis (ainda que diferentes de como é no anime, entretanto) da forma como eram retratados antes. Quem nunca achou que o Electabuzz parecia um rádio mal sintonizado? Pois é, no GBA isso começou a evoluir, graças ao hardware do portátil da Nintendo.

As melhorias não param!

Em Omega Ruby/Alpha Sapphire, o salto gráfico não será tão surpreendente quanto foi no GBA. Todo o estilo permanecerá semelhante ao que já foi utilizado nas versões X & Y, mas ainda com uma novidade aqui e ali. As animações de batalhas estão mais bem trabalhadas, além da possibilidade de adereços nos Pokémon (tema de outra semana).

Ainda é cedo para opinar sobre as músicas, mas pelo que foi mostrado em vídeos e até mesmo na demo, elas foram repaginadas, mas continuam com a mesma base original apresentada em 2003. Nada mais natural que isso, pois mantém a essência nostálgica dos fãs antigos.

Semana passada falamos sobre a ostentação do tipo metal. Não deixe de dar uma olhada

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