[Review] Ace Attorney Investigations
Por Osmar Lino
Hello, companheiros, após um looongo período de ausência de minha parte, apareço hoje para lhes falar do mais recente game da série Ace Attorney. E, devo dizer, após completar o jogo, fiquei muito satisfeito com o resultado. Embora, como grande fã que sou, também fico querendo mais. E tudo indica que meus desejos (e de muita gente) serão realizados.
Miles Edgeworth é bastante conhecido pelos fãs como o maior rival de Phoenix Wright, e também o promotor mais astuto que o advogado já encarou. Tanto, que a Capcom resolveu criar uma aventura só dele - e é deste game que estamos falando.
Quem já jogou os outros quatro games da série está acostumado a juntar pistas, arrancar informações de algumas testemunhas, apresentar evidências e argumentar no tribunal. Tudo num estilo Point & Click (além de utilizar o microfone do DS para soprar o pó de localizar impressões digitais, e gritar Objection!). Desta vez, o cenário está um pouco alterado. Edgeworth pode mover-se livremente, interagir diretamente com o ambiente (Phoenix quase nunca tinha direito de tocar em algumas coisas, especialmente nas cenas dos crimes), e até passar ordens para subordinados. E, falando neles, dificilmente o promotor andará sozinho durante o jogo. Um novo recurso chamado Partner faz com que ele interrogue e apresente provas para alguém que esteja acompanhando-o (os parceiros variam em muitas ocasiões, e diga-se de passagem, alguns são bastante inesperados). O Partner também pode ajudar com algum recurso especial, como uma aparelhagem ou o direito de acessar alguma área.
Na história, que se passa alguns meses após os eventos de Trials & Tribulations, Edgeworth está voltando de uma viagem do exterior, e antes mesmo de chegar em casa se vê metido numa investigação envolvendo contrabando, falsificação, roubos e assassinatos premeditados. Apesar de quase nunca colocar os pés na corte, mesmo fora de seu território ele põe em prática suas técnicas de lógica (uma das maiores novidades do jogo), e interroga várias pessoas em busca de, segundo ele, a Perfeita Verdade.
A lógica (Logic) é usada da seguinte forma: cada informação nova vai para a mente de Edgeworth, e o jogador deve buscar fatores comuns entre esses dados. Se houver coincidências, abrem-se novas possibilidades. Por exemplo, numa sala há um cadáver com uma perfuração de bala. Próximo dele há uma arma, mas sem sinais de disparo. Então, logicamente, aquela não é a arma do crime.
São cinco casos que o promotor deve encarar (sendo que um é um flashback), e no caminho ele encontrará muitas pessoas, e até alguns conhecidos, como Larry Butz, Ema Skye, Maggey Byrde e até mesmo Lotta Hart. E uma coisa boa é que o jogo mostra bastante o lado pessoal do promotor, e, perdoem o spoiler... eu achava que Phoenix Wright era azarado. Comprovei que Edgeworth é tanto quanto, às vezes até mais. Felizmente, sua inteligência lhe favorece na maior parte do tempo. Talvez por isso, o jogo em si é tecnicamente mais fácil que os outros quatro anteriores. Como as informações são registradas na Logic, não é necessário ficar na tentativa e erro a maior parte do tempo (que, aliás, o próprio Edgeworth considera um amadorismo). Outra coisa é que são raros os momentos em que se fica com a corda no pescoço (na pele de Phoenix muitas vezes para provar alguma coisa, só era dada uma chance), tornando a parte investigativa mais trabalhosa que a interrogatória. No entanto, quando o culpado de algum dos crimes é descoberto, é necessário apresentar as evidências. E, desta vez, os criminosos não se entregam facilmente. Só para se ter uma idéia, no último caso demorei mais de três horas para comprovar a culpabilidade do acusado. Ele inventou umas CINQÜENTA desculpas, e cada uma delas tinha que ser desmentida. E ele não é o único a fazer isto...
Uma coisa engraçada do jogo é que ele explora também o lado pessoal de muitos personagens que não tinham muito foco quando se jogava com Phoenix. E, falando no advogado, ele só é mencionado a partir de pronomes e adjetivos (ele, aquele homem, um certo advogado, o cara de terno azul, etc). E outra coisa que acontece são as situações surpresa que todos os games da série apresentam. Por exemplo, Phoenix nunca interrogou uma certa pessoa nos seus games, mas Edgeworth o faz neste. Da mesma forma, uma outra pessoa (que tem fama de fria, calculista e impassível) mostra que tem sentimentos e consciência neste jogo. Mas a maior surpresa para mim foi descobrir de quem o Edgeworth é fã...
Outros fatores curiosos são as familiaridades com os games anteriores: até a piada da escada está presente! Além de algumas menções de personagens que só conheceríamos em Apollo Justice, como os Gramarye.
E, de todos os personagens novos, a que mais me chamou a atenção foi Kay Faraday. Já vi e ouvi comentários de pessoas falando que ela é páreo forte para a Maya (mais útil, até). Além disso, tem a história dela e o seu papel no jogo, mas isso, eu prefiro que vejam com os próprios olhos.
Finalizando, seja você um fã da série como eu, ou alguém que procure um bom game para usar o cérebro, Miles Edgeworth: Ace Attorney Investigations é ideal para você. Aproveitando, quem tiver um Wii, o primeiro jogo da série, Phoenix Wright: Ace Attorney, foi lançado para WiiWare.
Usando de lógica... Ace Attorney + Jogador = Diversão absoluta?! EUREKA!!!
Miles Edgeworth é bastante conhecido pelos fãs como o maior rival de Phoenix Wright, e também o promotor mais astuto que o advogado já encarou. Tanto, que a Capcom resolveu criar uma aventura só dele - e é deste game que estamos falando.
Quem já jogou os outros quatro games da série está acostumado a juntar pistas, arrancar informações de algumas testemunhas, apresentar evidências e argumentar no tribunal. Tudo num estilo Point & Click (além de utilizar o microfone do DS para soprar o pó de localizar impressões digitais, e gritar Objection!). Desta vez, o cenário está um pouco alterado. Edgeworth pode mover-se livremente, interagir diretamente com o ambiente (Phoenix quase nunca tinha direito de tocar em algumas coisas, especialmente nas cenas dos crimes), e até passar ordens para subordinados. E, falando neles, dificilmente o promotor andará sozinho durante o jogo. Um novo recurso chamado Partner faz com que ele interrogue e apresente provas para alguém que esteja acompanhando-o (os parceiros variam em muitas ocasiões, e diga-se de passagem, alguns são bastante inesperados). O Partner também pode ajudar com algum recurso especial, como uma aparelhagem ou o direito de acessar alguma área.
Na história, que se passa alguns meses após os eventos de Trials & Tribulations, Edgeworth está voltando de uma viagem do exterior, e antes mesmo de chegar em casa se vê metido numa investigação envolvendo contrabando, falsificação, roubos e assassinatos premeditados. Apesar de quase nunca colocar os pés na corte, mesmo fora de seu território ele põe em prática suas técnicas de lógica (uma das maiores novidades do jogo), e interroga várias pessoas em busca de, segundo ele, a Perfeita Verdade.
A lógica (Logic) é usada da seguinte forma: cada informação nova vai para a mente de Edgeworth, e o jogador deve buscar fatores comuns entre esses dados. Se houver coincidências, abrem-se novas possibilidades. Por exemplo, numa sala há um cadáver com uma perfuração de bala. Próximo dele há uma arma, mas sem sinais de disparo. Então, logicamente, aquela não é a arma do crime.
São cinco casos que o promotor deve encarar (sendo que um é um flashback), e no caminho ele encontrará muitas pessoas, e até alguns conhecidos, como Larry Butz, Ema Skye, Maggey Byrde e até mesmo Lotta Hart. E uma coisa boa é que o jogo mostra bastante o lado pessoal do promotor, e, perdoem o spoiler... eu achava que Phoenix Wright era azarado. Comprovei que Edgeworth é tanto quanto, às vezes até mais. Felizmente, sua inteligência lhe favorece na maior parte do tempo. Talvez por isso, o jogo em si é tecnicamente mais fácil que os outros quatro anteriores. Como as informações são registradas na Logic, não é necessário ficar na tentativa e erro a maior parte do tempo (que, aliás, o próprio Edgeworth considera um amadorismo). Outra coisa é que são raros os momentos em que se fica com a corda no pescoço (na pele de Phoenix muitas vezes para provar alguma coisa, só era dada uma chance), tornando a parte investigativa mais trabalhosa que a interrogatória. No entanto, quando o culpado de algum dos crimes é descoberto, é necessário apresentar as evidências. E, desta vez, os criminosos não se entregam facilmente. Só para se ter uma idéia, no último caso demorei mais de três horas para comprovar a culpabilidade do acusado. Ele inventou umas CINQÜENTA desculpas, e cada uma delas tinha que ser desmentida. E ele não é o único a fazer isto...
Uma coisa engraçada do jogo é que ele explora também o lado pessoal de muitos personagens que não tinham muito foco quando se jogava com Phoenix. E, falando no advogado, ele só é mencionado a partir de pronomes e adjetivos (ele, aquele homem, um certo advogado, o cara de terno azul, etc). E outra coisa que acontece são as situações surpresa que todos os games da série apresentam. Por exemplo, Phoenix nunca interrogou uma certa pessoa nos seus games, mas Edgeworth o faz neste. Da mesma forma, uma outra pessoa (que tem fama de fria, calculista e impassível) mostra que tem sentimentos e consciência neste jogo. Mas a maior surpresa para mim foi descobrir de quem o Edgeworth é fã...
Outros fatores curiosos são as familiaridades com os games anteriores: até a piada da escada está presente! Além de algumas menções de personagens que só conheceríamos em Apollo Justice, como os Gramarye.
E, de todos os personagens novos, a que mais me chamou a atenção foi Kay Faraday. Já vi e ouvi comentários de pessoas falando que ela é páreo forte para a Maya (mais útil, até). Além disso, tem a história dela e o seu papel no jogo, mas isso, eu prefiro que vejam com os próprios olhos.
Finalizando, seja você um fã da série como eu, ou alguém que procure um bom game para usar o cérebro, Miles Edgeworth: Ace Attorney Investigations é ideal para você. Aproveitando, quem tiver um Wii, o primeiro jogo da série, Phoenix Wright: Ace Attorney, foi lançado para WiiWare.
Usando de lógica... Ace Attorney + Jogador = Diversão absoluta?! EUREKA!!!