Olá leitores, aqui quem vos escreve é um grande fã da série Zelda, que em conjunto com o Filipe Ritto e também admirador dessa lenda que vem conquistando nossos corações há 25 anos. Quem é mais rápido já sabe por que estou escrevendo, já os menos atentos devem estar pensando ainda: ‘’Ué? Mas o Skyward Sword ainda tá longe de ser lançado e fora isso o DS não tem nenhum título Zelda sequer anunciado além do Ocarina Of Time’’. Porém no dia 21 de Fevereiro de 2011, duas coisas grandiosas aconteceram: eu passei no vestibular e a belíssima franquia Zelda completou seus 25 anos! Por isso o post de hoje é em homenagem a esses todos os anos de quase chorar no final de uma série, ou por um bom final ou por uma tristeza profunda em saber que teríamos que esperar mais alguns meses até podermos aproveitar mais uma história por traz da lenda.
Como tudo começou?
Primeiramente, a pessoa a qual nós fãs devemos agradecer antes de qualquer coisa se chama Shigeru Miyamoto, pois foi ele quem teve a idéia original. Na época ele era um designer, a Nintendo estava ‘’má das pernas’’ e precisava de novas idéias. Foi dando a oportunidade para esse japonês nascido em Kyoto que hoje podemos jogar franquias como Donkey Kong, Mario e Zelda. O primeiro jogo da franquia já chegou inovando, pois era o primeiro jogo a contar com uma bateria interna para salvar seu progresso, assim já era possível dizer adeus aos inúmeros passwords em seu caderno para voltar até aquela parte difícil de um jogo. Também foi o primeiro jogo a alcançar a marca de um milhão de vendas sendo um jogo vendido separadamente do console, afinal Super Mario Bros já acompanhava o console. A história foi baseada nas andanças por Kyoto, em cavernas e florestas, mesclando isso a mitologia nórdica e japonesa. Já o nome Zelda veio da filha de um renomado escritor norte americano.
Agora para contar parte desta maravilhosa história vamos falar um pouco sobre os jogos que marcaram gerações e deram origem a milhares de fãs. Porém antes disso é preciso saber uma história que rege todos os jogos que serão citados a seguir

A história por trás de tudo.De acordo com uma lenda, todo o mundo e o que é conhecido nele foi criado por três deusas: Naryu, Din e Farore. Cada uma delas participou de uma parte da criação. Ao final eles criaram uma relíquia sagrada chamada Triforce, um objeto composto por três traingulos de mesmo tamanho, sendo que cada um indica uma virtude diferente: Coragem, Poder e Sabedoria. É dito que quem conseguir obter a triforce e tiver em seu coração estas três virtudes de formas grandiosas e balanceadas poderá ter seus desejos atendidos. Porém o antagonista da série Ganon obtém Triforce do Poder, Zelda a da sabedoria e Link a da coragem. A lenda fala que se a pessoa que obter a Triforce e tiver um coração puro e sincero, dará origem a um sacro lugar que será o paraíso, enquanto que se a pessoa que obter a Triforce completa tiver um coração impuro e ruim, será dada a origem a um santuário de coisas ruins.
The Legend of Zelda. (NES)

Este jogo foi originalmente lançado para um acessório do Famicon. O jogo teve seu maior sucesso quando alcançou as prateleiras norte americanas, na forma de um cartucho para NES. A história narra a aventura de Link em busca das oito partes que formam a Triforce da Sabedoria, pois Ganon, o antagonista da série já obteve a triforce do poder e pretende reunir as três partes, porém Zelda (que é raptada) tenta impedir seus planos. Com isso um companheiro da princesa, chamado Impa, procura por alguém que possa ajudar Zelda e acha Link. Um jovem cheio de coragem e disposto a ajudar Zelda e salvar Hyrule. O jogo inovou a sua geração, com uma história envolvente e uma jogabilidade simples, porém divertida. Aquela história já conhecida dos fãs de ter que passar por oito dungeons até alcançar um chefe final desafiador e um final esplendido, já estava presente desde o primeiro jogo. Com todo o sucesso gerado com o jogo era natural o lançamento de mais uma aventura.
The legend of Zelda: The Adventure of Link (NES)

Esse jogo conta a história de Link em busca de uma das partes da Triforce, enquanto o rei de Hyrule morre misteriosamente e seu assassino busca a informação sobre a parte da Triforce que Zelda possui. A jogabilidade mudou completamente, pois a partir de agora o jogo havia se tornado um jogo de plataforma, o que desagradou muitos fãs. O jogo também contava com um sistema de níveis que eram adquiridos conforme o jogador matava monstros. Mesmo com o alarde por causa da jogabilidade diferente, o jogo conseguiu vender bem. Uma curiosidade interessante sobre esse jogo é que a Nintendo proibiu as revistas de games de lançar um detonado tão cedo, para aumentar o desafio que os fãs teriam. Agora estava na hora de levar a experiência vivida no NES para o portátil, então eis que vem o próximo jogo.
The Legend of Zelda: A Link to the Past. (SNES)

A série volta as suas origens em sua jogabilidade e envolve os jogadores em uma história muito empolgante. Desta vez Ganon faz parte de uma lenda da época que contava sobre um reino governado por ele chamado Dark World. Neste mundo havia muita escuridão e maldade em vez da bondade que havia naquelas terras antes conhecidas como Golden Land. Notando as graves conseqüências que isso traria a Hyrule, sete magos lacraram Ganon lá e fizeram com que fosse necessário que descendentes destes magos apenas pudessem quebrar o selo. Um dia um mago maligno invade o castelo, mata o rei e rapta princesa Zelda, esta se comunica telepaticamente com um garoto chamado Link, que vai a busca de salvá-la. O jogo inova ao colocar dentro do jogo dois mundos: Dark World e Light World. Até hoje considerado um dos melhores títulos do console. Uma curiosidade interessante é que um felizardo participou em 1990 de uma promoção e teve seu nome aparecendo em uma sala secreta do jogo. Há boatos sobre um possível remake da série para o Wii. Infelizmente Zelda teve apenas uma versão para o SNES, mas a espera por outro jogo da franquia em um console valeria muito a pena.
The Legend of Zelda: Link’s Awakening (GB)
A lenda tem sua merecida e marcante versão para um portátil. Agora Link sai de Hyrule e parte para uma ilha dos sonhos onde precisa ajudar o Wind Fish a despertar para que ele possa voltar a seu mundo. Mais 8 dungeons e uma trilha sonora de arrepiar. Agora Link também possuía um instrumento musical e tudo estava culminando para que o próximo jogo marcasse o mundo. O nosso blog já fez um review sobre esse jogo, aproveite e leia um pouco mais aqui.
The legend of Zelda: Ocarina of Time (N64)
Um dos melhores jogos lá lançados na história dos videogames. Rendeu diversos prêmios, bateu recordes de vendas, emocionou milhares de pessoas e esse ano ainda vai ganhar um remake totalmente em 3D. A história conta sobre um garoto que vivia em uma vila em que ninguém crescia nem saia daquele lugar, porém após um grave problema com sua árvore anciã ele se vê obrigado a falar com a princesa do reino de Hyrule, Zelda, pois aparentemente o destino do mundo está em suas mãos. Os principais personagens da série estão presentes: Link, Ganon e Zelda. Com o decorrer da história Link cresce e parte da aventura é jogada por um Link com cerca de 20 anos. Outro destaque é a Ocarina que prove uma trilha sonora marcante e digna de lágrimas. A N Party já fez um especial de 5 posts sobre esse jogo, confira
aquiThe legend of Zelda: Majora’s Mask (N64)

Esse jogo foi uma continuação direta de seu antecessor, com a mesma jogabilidade, mas agora ele lidava com diversas máscaras, o que aumentava ainda mais a experiência. Desta vez o mundo estava para acabar em três dias e Link precisava impedir isso, mas como atrasos sempre acontecem com a sua ocarina ele podia voltar no tempo e continuar sua aventura pelos templos. A proximidade com OoT e a falta de uma versão adulta durante o jogo fizeram com que os fãs e a crítica não elogiassem tanto o jogo como a Big N esperava, então a Nintendo ia repensar um pouco antes de lançar mais um título para um console.
The Legend of Zelda: Oracle of Ages (GBC)

Desta vez a Big N volta a postar no portátil e Link é chamado pela Triforce para salvar o reino dos Oráculos, no caso em questão a oráculo do tempo foi raptada por uma vilã chamada Veran. Com isso o jogo se torna uma bagunça entre eras e é o dever de Link restabelecer a ordem. Embora seja uma história simples o jogo tinha ótima qualidade e junto com o título que viria a ser lançado em breve, tornaria a experiência ainda mais interessante.
The Legend of Zelda: Oracle of Seasons (GBC)

Mais uma vez Link é convocado pela Triforce, mas desta vez é para salvar a oráculo das estações. Durante o jogo as estações mudam drasticamente, é uma bagunça só e cada estação vai influenciar de alguma forma o acesso a novos locais e templos. Por mais que seja mais uma vez um enredo simplório, o jogo mantém suas raízes e agrada seus fãs. Entretanto nem só de mesmice vive um fã de Zelda e estava na hora de inovar.
The legend of Zelda: Four Swords (GBA)

Four Swords nada mais é do que um remake do jogo A Link to the past, o que já agradou muito os fãs, com um modo multiplayer para até quatro pessoas. O remake todos nós já conhecíamos e é obvio que fez um tremendo sucesso, a novidade está para o modo multiplayer; nele cada um escolhe um Link com uma cor e saí para missões em que o objetivo em geral é arrecadar mais ruppies do que seus adversários. Foi um jogo muito divertido e agora a Nintendo estava preparada para lançar mais um título para o console dessa vez.
The Legend of Zelda: The Wind Waker (NGC)
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FanArt feito pelo Filipe Ritto. |
A Nintendo aposta em um visual no estilo de desenhos animados japoneses, isso agradou alguns e desagradou outros., principalmente porque devido a um vídeo lançado próximo ao lançamento do Game Cube que indicava que o próximo jogo teria um Link mais adulto e realista. A história conta que Hyrule foi a muitos anos atrás selada para que o mal não prevalecesse nela até a chegada do herói do tempo (Link de OoT), porém depois de tanto tempo tudo isso virou apenas lenda. Enquanto isso Link completa doze anos e embarca, literalmente, em uma jornada pelos mares que o levarão a salvar mais uma vez a princesa Zelda e se tornar o herói das lendas. Um título de grande qualidade que marcou o console.
The Legend of Zelda: The Minish Cap (GBA)

Este título infelizmente foi um dos que fez menos sucesso da série, devido a sua falta de dificuldade e excesso de simplicidade, porém não deixa de ser um jogo interessante para ser experimentado no GBA. A história diz desta vez que um povo chamado Minish um dia criou uma espada para que um herói salvasse o reino de Hryule e desde então eles tem festivais em sua homenagem. Em um destes festivais, Link e Zelda, agora amigos de infância, comparecem e vêem um vilão chamado Vaat que rouba uma espada poderosa do povo Monish e tenta dominar o reino. Assim Link sai em busca de uma espada poderosa capaz de detê-lo. Com a falta de sucesso deste jogo, era hora de criar o que os fãs tanto aguardavam: um jogo com um Link mais adulto em um console, uma pena que a espera só não tenha sido mais adiada do que Duke Nukem Forever.
The Legend of Zelda: Twilight Princess (NGC / Wii)

Este jogo levou muito tempo para ser produzido e conforme mais imagens e vídeos eram lançados, mais os fãs ficavam animados. Então enfim a espera valeu a pena, com controles muito práticos, um Link que se transforma em lobo. Nesta história Hyrule novamente é tomada pelo poder das trevas e Link se transforma temporariamente em um lobo. Da possa de Midna, uma entidade que decide ajudar Link principalmente quando estiver na forma de cachorro, ele precisa juntar artefatos que trarão a luz novamente para Hyrule. Novamente personagens como Link, Zelda e Ganondorf estão presentes no jogo. Agora está na hora de usar o poder das duas telas para salvar a princesa.
The Legend of Zelda: Phantom Hourglass (NDS)
A aventura chegou ao portátil de duas telas da Nintendo com uma história que é uma sequencia direta de Wind Waker. Enquanto Link está com treta em seu navio, um barco amaldiçoado aparece e os leva para um mundo imaginário, lá ele deve salvar não só sua companheira, mas também aquele reino. A jogabilidade é inteiramente guiada pela caneta stylus, isso não agradou a todos os fãs. Quem comprasse o bundle do Nintendo DS + o jogo ganhava um stylus em forma de pena.
The legend of Zelda: Spirt Tracks

Este jogo segue os moldes de seu antecessor, mas desta vez a princesa Zelda caí inconsciente após um ataque de um vilão maligno e passa a ter a capacidade de entrar em armaduras, isto implementa em muito a jogabilidade. Pela primeira vez Zelda é retratada com muito humor e carisma, além de ser muito útil, coisa realmente rara na série.
É isso ai gente! Todos cantando parabéns para a série! FELIZ ANIVERSÁRIO! MUITOS ANOS DE VIDA E DE AVENTURAS!