Nintendo - 28/02/2013

[Retrô] [GBA] The Legend of Zelda - The Minish Cap



Olhando pra trás, The Legend of Zelda: The Minish Cap não está tão distante assim. O jogo de 2005 tem pouco mais de 7 anos, mas já está duas gerações de portáteis para trás e teve 2 "mini" sucessores, Phantom Hourglass e Spirit Tracks. 

Ainda assim, Minish Cap merece muitas menções honrosas, principalmente por ter representado a geração GBA sozinho (e aqui estou me referindo a jogos originais, A Link to The Past não conta, Four Swords também não). 

Acordei, vou salvar Hyrule

Olha ela ali no cantinho, toda cinza
A história do jogo nos apresenta o herói acordando (o que acontece em 90% dos jogos no início, virou uma tradição da série) e recebendo a visita de sua amiga, Princesa Zelda, os dois partem para o castelo para participar de uma festividade, e imediatamente a ação começa quando a princesa Zelda é transformada em pedra durante a celebração. O vilão por trás disso tudo dessa vez é o misterioso Vaati. Agora é com você, sair pelo mundo, enfrentando perigos pra poder encontrar a espada que poderá trazer a princesa de volta ao normal. 

Durante sua jornada você salva um estranho chapéu falante de ser atacado por monstros. A partir desse momento ele pula em sua cabeça e passa a ser seu acompanhante (mesmo contra a sua vontade), demonstrando seu poder que pode encolhê-lo e transportá-lo para o incrível mundo miniatura dos Minish, criaturas fofas e esquisitas que moram escondidos na floresta. Esse chapéu mágico é o Minish Cap do título. 

Nesse jogo, seu ajudante (o chapéu Ezlo) é um show à parte, e está na lista do Top 3 Melhores Sidekicks da série, na minha opinião ficando apenas atrás da Midna, e ligeiramente na frente do King of Red Lions. O chapéu é divertido, assustado, e na maioria das vezes irritante sem ser chato, porque sua irritação cria cenas memoráveis entre ele e um Link que ainda está tentando se acostumar com aquele bicho maluco preso em sua cabeça. 

- Como é que é?¿


A beleza está nos pequenos (bem pequenos mesmo) detalhes


Os gráficos do jogo (no limite do que o GBA pode oferecer) são lindos e bem acabados, inspirados diretamente no cell-shading de Wind Waker – uma vez que ele veio depois e apresenta o colorido vivo de seu antecessor – e o mundo minish apresenta uma beleza e coloridos à parte, transformando a experiência em algo incrível. 

Seu objetivo no jogo é capturar quatro pedras elementares e com elas liberar o poder da Four Sword (sim, a Four Sword que transforma o link em 4 nos jogos Four Swords - GBA e Four Swords Adventures - GameCube). 

Sou menor que um grãozinho de areia
Os cenários do jogo rodam em quadrantes, provável homenagem ao primeiro Legend of Zelda e A Link to The Past. 

Mesmo com tudo bem pequenininho para se encaixar na telinha do GBA, o jogo apresenta uma riqueza de detalhes impressionante. Isso fica ainda mais evidente quando você é um minish andando pela cidade, um minúsculo polígono verde. 


Choose your weapon

Os itens são a maior atração de um jogo Zelda, e a cada lançamento ficamos ansioso para ver quais são as novidades. Em minish Cap temos o Gust Jar, um pote com asas que serve para sugar objetos e soltar rajadas de vento, ajudando o herói a derrotar inimigos, coletar itens e alcanças lugares que não são possíveis de outra forma (esse item retornou em Skyward Sword com pequenas alterações no design e funcionalidade). 

Outra adição legal são as Mole Mits, luvas com garras que permitem ao herói cavar imensas protuberância feitas de areia e qualquer lugar do chão que seja feito de terra, possibilitando acesso à alguns lugares secretos e descoberta de itens (outro item que teve seu retorno em Skyward Sword, dessa vez além de permitir escavação de pequenos buracos, fazendo com que Link possa até se enfiar debaixo da terra). Quão legal é poder ter essa luvinhas?¿ MUITO LEGAL!

Mas provavelmente o item mais legal desse jogo é o Roc’s Cape, uma capa que permite ao herói dar pequenos pulos e planar por alguns segundos. O fato do herói não pular na série é uma de suas maiores e melhores características, mas poder romper isso às vezes é muito interessante. 

E por último, mas não menos importante, temos as Kinstones, uma das missões paralelas mais interessantes e gostosas de fazer de toda a série, que consiste em coletar pedras coloridas cortadas ao meio e encontrar a outra metade com os personagens do jogo, ganhando itens variados como recompensa, que vão de rupees a heart pieces. 

Tem alguma repetida aí?¿

Enfim...

Minish Cap é um jogo completo que faz bonito ao representar a série no GameBoyAdvance, com uma história envolvente, gráficos lindos, muita diversão com o chapéu Ezlo e uma reviravolta na história que envolve o vilão Vaati, o Chapéu Mágico e o mundo Minish. 

Malvado e fashion...beijo pros fãs


Vale a pena perder algumas horas explorando essa aventura incrível.

Leia Também

Nintendo - 10/05/2015

Fã transforma Nintendo DS quebrado num Game Boy Advance super estiloso

Sabe aquele seu Nintendo DS, que deve estar beirando os sete anos de idade, e que pode ter caído no chão e tido suas duas telas separadas? Não o jogue no lixo, ainda há esperança! Um entusiasta de modificações em ap...

Leia Mais...

Nintendo - 08/02/2015

E se seus acessórios da Nintendo fossem Transformers de LEGO?

Baron von Brunk é um artista multimídia que mora em Nova York. Seu principal hobby se baseia na modelagem dos mais variados objetos utilizando peças de LEGO, normalmente se baseando em algo do universo Nintendo. em se...

Leia Mais...