No último episódio de Iwata Asks foram revelados detalhes interessantes sobre a produção de The Legend of Zelda – A Link Between Worlds. O jogo não era inicialmente projetado para ser uma continuação de A Link to the Past, mas sim para ser um sucessor direto de Spirit Tracks, última aventura do herói no DS (que faz parte de uma trilogia iniciada em The Wind Waker).

Como a produção de A Link Between Worlds começou logo que Spirit Tracks foi finalizado, era natural que estivesse na cabeça dos produtores criar uma continuação para aquele game, uma vez que os dois jogos do DS (Phantom Hourglass e Spirit Tracks) haviam sido grandes sucessos de público e crítica. Mas naquele momento, a maioria da equipe de Spirit Tracks estava trabalhando em Skyward Sword, apenas 3 membros da equipe estavam disponíveis para trabalhar no novo jogo do portátil, e não era fácil.

O jogo teria o mesmo ângulo de visão de Spirit Tracks e seria protagonizado mais uma vez por Toon Link.

O produtor Eiji Aonuma, o diretor Hiromasa Shikata e o diretor assistente Shiro Mouri pensaram em uma ideia, mas quando apresentaram a Miyamoto, ele disse: “Isso parece uma ideia de 20 anos atrás”.

Sem perder o foco, depois da apresentação a Miyamoto, Shikata ficou firme em sua ideia de que Link deveria se fundir à parede e poder andar por ela, apesar de não estar 100% certo de que isso faria qualquer sentido. Nesse ponto, o diretor assistente Mouri disse que era uma grande ideia e que criaria um protótipo.

Aonuma então apresentou a Miyamoto, junto com o diretor assistente Tominaga, a ideia final do jogo, e Miyamoto então sugeriu que o jogo fosse um sucessor de A Link to the Past, recebendo o tratamento visto de cima, assim como acontecia no jogo de Super Nes.


The Legend of Zelda - A Link Between Worlds será lançado essa sexta (22/11) para Nintendo 3DS.