Nintendo - 22/03/2014

[Retrô] [SNES] Blackthorne: os monstros da Blizzard na mira de uma shotgun

Por All


A sempre tão querida Blizzard. Antes de Diablo e World of Warcraft já nos surpreendia com criaturas pavorosas que despertavam os instintos homicidas dos gamers. A estória pode ser sim considerada um clichê: um heroi todo musculos e cabeludo, (cuja aparência lembra a do ator de filmes de ação típicos da década de 90, Lorenzo Lamas), uma arma potente com munição infinita, que mata  tudo e todos que encontra pela frente, sejam criaturas horrendas e - Até mesmo, pobres e inocentes prisioneiros.Mas é um jogo que merece sim, ser lembrado. Afinal, para os gamers dos anos 90, Blackthorne - também comercializado como Blackhawnk-, essa obra feita com a Interplay, ficou na memória e nos corações de todos nós. Nada como ouvir um tiro de 12 nos Snes (também para PCs) com tanta nitidez. Como era lindo o som do tiro logo na tela de abertura!


Era uma vez...

... em uma dimensão qualquer, um lindo reino chamado Tuul. O último governante desse lugar, Thoros, precisou, num belo dia, se decidir em relação a qual de seus dois filhos deveria herdar seu posto. Para isso, os levou para um deserto e após, acabou por cometer suicídio, tendo seu corpo transformado em duas pedras, uma da luz e a outra, da escuridão. Cada uma ficou sob a pose de um deles, de forma que cada um governasse um reino.
 

Surgiram assim os reinos de Androth, habitado pelo povo da pedra da luz, e o de Ka'dra'suul, povoado por seres oriundos da pedra da escuridão. Enquanto Androth respeita a sua pedra, Ka'dra'suul, por rejeição a sua, tem seu povo transformado em monstros. E assim, Sarlac, um dos monstros de Ka'dra'suul, ordena que um exército ataque Androth.

Ciente da situação, Vlaros, rei de Androth, auxiliado pelo mago Galadril, e envia seu filho Kyle à Terra,  a ele confiada a pedra da luz para que essa pudesse estar salva.
Após vinte anos depois, Kyle, um renomado comandante militar e mercenário, sai da prisão. E assim, no meio do nada, a espera de uma carona à beira de uma estrada, simplesmente desaparece: uma luz o transporta para outro lugar. Ele havia sido convocado por Galadril a regressar para Tuul e salvar seu povo do domínio de Sarlac.
 

E assim Kyle, armado com sua poderosa e ilimitada shotgun, salva os prisioneiros (sim de alguns tira a vida, mas isso depende do caráter do jogador, é claro).  
 



Sobre Blackthorne

"Podem parar com a dança do maxixe, ou vão levar pipoco!"

A jogabilidade e cenários seguem a linha de outros também clássicos como Prince of Persia e Flashback. a movimentação difere e muito dos até então básicos side scrollers que só exigiam poucos comandos. Pular, rolar, se esquivar, permanecer escondido na escuridão, lançar bombas para detonar portas - e claro, inimigos- tudo bastante complexo. Se o personagem estivesse armado, não poderia executar certos movimentos coo pular, se apoiar nas plataformas, e isso tornava o jogo muito mais emocionante (tenso dar de cara com um inimigo sem a arma em mãos). Sem esquecer do cinematográfico detalhe de atirar de costas (coisa de heroi cheio de pose, mas quem não pirava quando acertava um inimigo com estilo?).


Podem dizer que não é o melhor jogo da Blizzard, nada de inovador, e caso um remake fosse lançado não seria tão atrativo quanto outros jogos de ação, mas sim: Blackthorne é especial, e deixou muitos jogadores dos anos 90 boquiabertos.
 

E caso você ainda não saiba quem foi Lorenzo Lamas, está por sua conta e risco. Mas eu avisei...

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