Destaques da E3: Splatoon
Por Fabricio Luz
Antes de acontecer a E3 2014, ainda nas conversas sobre a expectativa para a feira, eu havia pensado na possibilidade de novas franquias da Nintendo. A empresa se manteve calada nos últimos meses e só confirmava o óbvio: novas informações de The Legenda of Zelda e, claro, um novo Mario. Com isso, chegou a conferência e, para a surpresa de alguns (e felicidades minha), não houve apenas um novo jogo, mas sim dois: Code Name S.T. E. A. M., para 3DS, e Splatoon, um novo shooter para Wii U que pode ser uma ótima aposta da empresa.
A Nintendo precisava ter um shooter próprio, mas, obviamente, não seria algo ao estilo de Halo, da Microsoft. O game é bem diferente dos costumes da empresa e haveriam grandes chances de dar errado. Indo para caminho inverso, que tal usar conceitos mais carismáticos para criar uma mistura de paintball com algo que lembra um “pega bandeira” para uma nova franquia? A sacada pode ser arriscada, mas a primeira demo demonstra ser divertida.
Com ajuda de um belo visual e movimentos dinâmicos, o personagem em Splatoon deve pintar o máximo possível do cenário na cor estipulada da sua equipe. Isso o faz ganhar terreno e nadar (literalmente) quando transformado em uma lula.
Cada combate é formado por times 4x4 e tudo é mostrado no mapa pelo GamePad. Este deve ser um dos novos jogos da Nintendo que devem explorar mais o GamePad, como o Miyamoto vem dizendo em entrevistas nos últimos meses.
Cada combate é formado por times 4x4 e tudo é mostrado no mapa pelo GamePad. Este deve ser um dos novos jogos da Nintendo que devem explorar mais o GamePad, como o Miyamoto vem dizendo em entrevistas nos últimos meses.
Assim como foi em Pikmin, uma jogada arriscada para experimentar novas mecânicas, a empresa deve usar Splatoon para testar conceitos inéditos. Com ajuda da tela do GamePad, Pro Controller e até o Wii Remote, a partida tem tudo para ser divertida, mas é necessário algo além disso para tornar o jogo atrativo para novos jogadores e os deixe instigados para boas horas de tiros de tinta.
Até agora foram confirmados modo single player e multiplayer, de forma local e online. Até o lançamento, que está previsto para ano que vem, devem surgir mais detalhes e confirmações, incluindo se o título terá uma trama realmente ou se ficará somente nos combates de arenas.
Até agora foram confirmados modo single player e multiplayer, de forma local e online. Até o lançamento, que está previsto para ano que vem, devem surgir mais detalhes e confirmações, incluindo se o título terá uma trama realmente ou se ficará somente nos combates de arenas.
Em si, o jogo está longe de ser algo revolucionário, mas é uma nova franquia que há muito tempo não aparecia num console Nintendo. Primeiro com Bayonetta e agora com Splatoon, Satoru Iwata e sua equipe demonstram estar preocupados com o futuro do Wii U. Já há algum tempo devem ter percebido que não é só de Mario ou The Legend of Zelda que se sustenta um console, mas sim de uma boa variedade de jogos. Só nos resta saber se este será só mais uma tentativa em vão ou agradará o público e continuará 'pintando' nas futuras plataformas da empresa.