Nintendo - 23/09/2014

125 anos de Nintendo: nossas histórias e experiências com esta empresa que tanto amamos


Em 1633, o governo japonês baniu todo tipo de jogo de cartas estrangeiro, a fim de deter o crescente número de apostas no país. Durante os próximos 250 anos, o governo continuou banindo estes tipos de jogos, até o surgimento de um conjunto de cartas chamado Hanafuda, que utilizava ilustrações no lugar de números. As cartas Hanafuda vendiam mal no começo, mas quando jovem empreendedor chamado Fusajiro Yamauchi investiu em um novo approach com o público, criando cartas com ilustrações feitas a mão, a popularidade do jogo aumentou exponencialmente.

As cartas Hanafuda serviram diretamente para o crescimento da Nintendo no ramo de jogos.

No dia 23 de setembro de 1889, Yamauchi fundava a "Nintendo Koppai", uma loja para a venda de cartas Hanafuda, que durante os próximos 60 anos, se manteria como a maior fabricante destes baralhos no país, e posteriormente, um dos maiores fabricantes de brinquedos nacional.
Com a chegada da era dos eletrônicos, surgiu o primeiro investimento da empresa no ramo dos video-games, com o bom e velho TV-Game, que trazia variações de um único game (como 6 versões diferentes do Light Tennis). Nesta época, um jovem estudante chamado Shigeru Miyamoto foi contratado para trabalhar no design de novos TV-Game, e que, posteriormente, trabalhou no design de um dos arcades mais famosos da empresa, o Donkey Kong.

O arcade de Donkey Kong foi um prelúdio do sucesso dos demais jogos que Shigeru Miyamoto criaria pela Nintendo. E você ainda pode fazer sua própria versão da máquina no estilo papercraft.

A partir daí, a Nintendo se reinventou e inovou diversas vezes para se tornar uma das maiores empresas do ramo de jogos eletrônicos. Seja com o clássico Game & Watch, com o saudoso NES, com o Game Boy, Super Nintendo, Nintendo 64 ou com qualquer outro console que veio em seguida, a Nintendo fez parte da vida de muitos jogadores e fãs de jogos eletrônicos ao redor do mundo. E é exatamente hoje, em seu centésimo vigésimo quinto aniversário, que nós, da N-Party, resolvemos prestar uma homenagem a esta empresa que tanto amamos, contando um pouco da experiência de cada membro de nossa equipe com os jogos e consoles da Big-N.

Nunca tive um console da Nintendo na minha infância, mas abusava dos meus vizinhos que liberavam tardes de jogatinas em suas casas. Para mim, a coisa que mais prezo entre os valores da Nintendo está na possibilidade de interagir com outras pessoas durante partidas em multiplayer local. Nada como poder se divertir junto dos seus amigos, ou xingar aquela pessoa ao seu lado apenas pela "zoeira". Fora que, a franquia Pokémon é muito marcante na minha vida, o que me forçou a começar a trabalhar cedo só para enfim comprar os jogos que sempre quis jogar - Mario Toledo

O que eu mais gosto na Nintendo é sua marca, aquele jogo que você tem certeza de ser um autêntico jogo Nintendo. Um jogo único, um personagem marcante e o sorriso que brota no canto da boca sempre que lembro dos ótimos momentos que tive ao jogar os seus jogos - Eder Ferreira

Nos meus trinta e alguns anos de vida, eu passei trinta e outros jogando jogos da Nintendo. Apesar de Zelda ser minha série favorita da empresa, meu primeiro jogo da franquia não foi The Legend of Zelda (1986), mas meu primeiro Mario foi Super Mario Bros. (1985). E quanto tempo eu não passei grudado em meu Dynavision (que teve, vai saber) completando aquele jogo, fase após fase, sem poder desligar, porque ele não salvava. Meu primeiro Zelda foi Majora’s Mask, meu primeiro Pokémon foi FireRed, meu primeiro StarFox foi Adventures, e meu primeiro Kirby foi Canvas Curse. São começos muito tardios para séries que representam a essência da empresa, mas crescer ao lado de Mario e cia. é o que me faz até hoje não ver problema algum em comprar consoles para jogar “apenas jogos da Nintendo”, porque, por mais diversa que seja minha biblioteca gamer em casa, eu sei que é ali que eu vou encontrar o que eu realmente gosto de jogar, e em uma variedade que não se vê em outro lugar - Angelo Mota

Há vinte anos que acompanho a Big N e há vinte anos me emociono com esta dedicada empresa que sabe fazer jogos como ninguém. Meu primeiro contato com a Nintendo foi quando me deparei com Super Mario Bros. 3, no saudoso Nintendinho, depois disso minha vida mudou. Foi como paixão à primeira vista: arrebatador, emocionante e acima de tudo: inesquecível. A Nintendo me fascina por ela fazer tão bem o que ela faz de melhor: diversão. Independente de fator gráfico ou de história, seus jogos nos divertem até hoje comprovando de fato a qualidade do selo e da imagem que ela tem. Que venham mais 125 anos e podem ter certeza que um legado incrível ainda virá e que emocionará a todos nós e todos aqueles que ainda estão por vir. De tudo, uma coisa é certa: não tem como não se apaixonar por esta empresa que é pai de um dos mascotes mais queridos da história dos vídeo games - Caio Gomes

A Nintendo é uma empresa que não pode ser definida por palavras. Ela é um conjunto de sensações que a transforma em algo abstrato. Essas sensações nos pegam desprevenido a cada novo jogo, a cada nova franquia. Sensações que atravessaram gerações, que fizeram parte da vida de milhões de pessoas, desde aquelas que saltaram barris em edifícios inacabados, até aqueles que viram um templo cair do céu e selar um grande mal à ponto de despertar. No fim, ela desperta um sentimento mais profundo que qualquer dugeon, mais duradouro que qualquer console e mas poderoso que a própria triforce reunida, é a alegria e os bons momentos gravados em nossa memória, e este é um legado que, mesmo que a Nintendo acabe amanhã, durará para a eternidade - Carlos Alves

E você, leitor? Quais são suas experiências com a Nintendo? Tem alguma história que queira nos contar? Não deixe de comentar!

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