Nintendo - 12/10/2014

Jogamos Resident Evil: Revelations 2 na BGS, o novo game de terror da Capcom


O terror está de volta (e agora é para ficar). Anunciado oficialmente em setembro de 2014 em evento da Sony no Japão, "Resident Evil: Revelations 2" foi destaque entre os futuros títulos apresentados na Brasil Game Show 2014 e tivemos a oportunidade de testá-lo.

A Capcom não divulgou informações oficiais do porquê o jogo não possuir versão Wii U, embora certos fãs especulem que o motivo seja relacionado com as vendas do "Revelations HD" na plataforma. Mas nem por isso iríamos deixar de fora a continuação de um dos jogos mais comentados no portátil 3DS.

Bem vindo à prisão
Boa parte do ambiente é cheio de sangue e coisas nojentas

O primeiro game da série "Revelations" saiu para o portátil da Nintendo em 2012, e a versão HD, com gráficos melhorados e alguns extras, foi lançada um ano depois para os consoles de mesa - inclusive para o Wii U. Essa continuação promete a mesma dose de sustos e a volta dos terror, já características conhecidas para quem se aventurou pelo Queen Zenobia com Jill Valentine – uma das personagens principais da primeira trama.


“Revelations 2” é semelhante e ao mesmo tempo diferente do primeiro. O ambiente (pelo menos esse mostrado na demo da BGS) se parece com o navio da trama anterior. Continua passando aquela sensação claustrofóbica, de lugar sujo e nada convidativo, mas desta vez em uma prisão. Agora o lugar que chamaremos de “novo pesadelo” se assemelha com Alcatraz. O cenário, inclusive, parecia vindo de algum jogo da franquia “Sillent Hill”, o que me agradou consideravelmente.


Durante o tempo que joguei, percebi que os gráficos continuam tão belos quanto os outros da franquia. A versão testada foi para PS4 e trazia texturas suaves, movimentos realistas e ótimos efeitos de luz. Essa combinação se encaixou perfeitamente com toda a proposta do game, principalmente em relação a lanterna, que será item importante durante a exploração.

No lugar do scanner utilizado pela Jill no primeiro “Revelations”, agora a função será feita por uma lanterna. Sua parceira (e também personagem jogável em alguns momentos) é Moira Burton, filha de Barry Burton do primeiro “Resident Evil”. Com ajuda da iluminação dela, você, no controle de Claire Redfield, pode encontrar itens como munição, pé de cabra e chaves essenciais para o progresso da trama. Foi difícil acostumar com isso, mas logo se tornou comum apertar um botão para trocar de personagens e vasculhar o cenário em busca de alguma coisa.

A exploração será peça fundamental para o avanço no game
As personagens se completam. Claire é quem faz toda a ação. Já Moira está encarregada de vasculhar e abrir portas. Tudo funcionou muito bem na demo. Em um momento da aventura percebi que quando aparece um inimigo a Moira até foge do cenário, talvez por não conseguir se defender sozinha dos inimigos tão perigosos.

Já que mencionamos os inimigos, aqui os “zumbis” (chamados de afflicted), se movimentam rápido, correm e até se jogam para cima do jogador. Tudo me pareceu bem parecido com os inimigos de “RE5”, porém, com o ambiente mais fechado das celas da prisão, a situação se torna um pouco mais difícil para fugir dos monstros.

Considerações finais

“Revelations 2” promete mais uma vez o melhor de dois mundos: trazer o terror do primeiro game da série de volta e controles e câmeras de “RE4” . Todos os elementos que tornaram o game anterior estão aqui, mas melhorados e com muitas novidades interessantes. A série “Resident Evil” voltou ao gênero survival horror de vez, e a expectativa para novos sustos só aumentam – pena que dessa vez não em um console Nintendo.

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