Hands-On: The Legend of Zelda: Tri Force Heroes
Por Mario Toledo
The Legend of Zelda: Tri Force Heroes foi uma das grandes surpresas da Nintendo nesta E3. O novo jogo para o 3DS não é um game convencional da franquia, mas sim um multiplayer cooperativo: cheio de obstáculos a serem superados e puzzles a serem resolvidos.
A primeira vista, Tri Force Heroes parece um Four Swords em 3D (e com apenas 3 jogadores). De fato, a mecânica é extremamente parecida. Os jogadores podem arremessar uns aos outros e devem se equipar com itens escolhidos nos pedestais. A meta é finalizar a dungeon, e para isto, é necessário muito trabalho em equipe.
Nas fases jogáveis disponíveis na demo da E3, nós pudemos ver de perto como é importante a comunicação entre os jogadores. Em vários momentos, os integrantes da equipe precisam arremessar uns aos outros. Para em seguida habilitar passagens para seus companheiros prosseguirem. Apesar disto nos remeter a Four Swords, os puzzles lembram muito com os vistos no game Portal.
Cada jogador pode carregar um item dentre os disponíveis. Na fase em que jogamos, haviam dois Gust Jars e um Bomb. Em determinados momentos, os jogadores precisaram ativar o Gust Jar para arremessar outro jogador pela tela. E em alguns momentos, os itens precisaram ser combinados, em que 1 jogador deixou uma bomba no chão para, em seguida, ela ser empurrada com o Gust Jar.
O uso de itens (e de golpes especiais da espada) é limitado por uma barra de energia, que se recupera com o tempo.
A dificuldade se mostra no momento em que as vidas dos jogadores são coletivas. Nada de pensar em si mesmo e sair correndo atrás de Rupees escondidos nos matinhos. Em Tri Force Heroes, os jogadores deverão pensar como um só, mesmo estando em plataformas diferentes.
Por exemplo: em um momento da fase, a plataforma se divide em 3 linhas. E cada jogador precisa passar por uma. Quando o jogador do extremo direito se depara com uma rocha, cabe o jogador que está com as bombas arremessar uma para eliminar o obstáculo. E se eles estiverem muito distantes, então cabe ao jogador do meio repassar a bomba antes que ela exploda.
Falhas de comunicação acontecem, e se tornam divertidas. Um dos chefes arremessa bombas nos jogadores, que devem jogá-las de volta. Aconteceu (muitas vezes) de segurarmos uns aos outros, e nos arremessarmos no vão para, em seguida, morrer.
Para ajudar na comunicação da equipe, existem diversos botões na touch screen, como avisos de cuidado ou pedidos de socorro. Todos muito intuitivos e fáceis de utilizar.
Não conseguimos identificar se The Legend of Zelda: Tri Force Heroes terá multiplayer online, mas pela interface, é bem provável. Em todo caso, este sistema cooperativo já funciona muito bem pelo multiplayer local. E se o jogo final for tão bom quando a demo da E3, então Tri Force Heroes tem tudo para se tornar um jogo imprescindível para os fãs.
Revisão: Caio Gomes