Hands-On: Mighty No. 9
Por Mario Toledo
Mighty No. 9 chegou no momento que os fãs de Mega Man estavam mais carentes, um dos fatores pelo qual o projeto foi um dos mais rentáveis no Kickstarter. Durante todo o tempo de seu desenvolvimento, vimos imagens e vídeos do que imaginávamos que seria o sucessor perfeito de uma das franquias mais clássicas da Capcom. Mas será mesmo que Mighty No. 9 poderia suprir a falta do que um bom jogo de plataforma de Mega Man faz para os fãs? Pudemos responder esta pergunta ao por as mãos no game, durante a E3 2015.
A demo que experimentamos permitia que controlássemos Beck em uma de duas fases. Ambas nos davam uma introdução dos comandos básicos do personagem, seguido de uma breve introdução da história e seus protagonistas. O diálogo é um pouco longo, e até pode ser pulado. Porém, o jogador não consegue acelerá-lo: ou você assiste tudo, ou não assiste nada.
As referências de Mega Man estão presentes por todos os lados, desde a mecânica do game aos inimigos. Beck atira e se move relativamente igual ao seu antecessor espiritual, exceto pelo fato de poder se agarrar nas beiradas das paredes. Outra diferença se baseia no fato de que, para derrotar seus inimigos, Beck precisa enfraquecê-los para, em seguida, utilizar seu dash para assimilá-los. Absorver os inimigos garante maiores pontos ao jogador, que pode iniciar cadeias de combos e ainda ganhar eventuais power-ups, como aumento de poder de fogo ou de velocidade.
As fases são bastante interativas. De repente, o jogador pode estar andando para, em seguida, iniciar um diálogo importante. Ou simplesmente, o chão desabar, impossibilitando de prosseguir a pé (neste momento, o dash precisa ser utilizado). Algumas vezes, o jogador será bloqueado por hordas de inimigos e derrotar todos a fim de prosseguir.
No fim de cada fase, o jogador precisa enfrentar um chefe. Na demo, enfrentamos Mighty No. 2, que baseia suas habilidades em jatos d'água. Como não tínhamos nenhuma habilidade, tivemos de derrotá-lo com ataques comuns, desviando de seus golpes especiais a todo custo.
Os gráficos são diferentes dos jogos de Mega Man. São completamente em 3D, com personagens muito mais caricatos. Existem muitos shaders ativados em explosões ou qualquer outro tipo de efeito especial, além de uma iluminação forte, que torna o jogo muito colorido. O estilo gráfico se encaixa perfeitamente com a proposta do game.
No fim, Mighty No. 9 é como se fosse um jogo de Mega Man que teve uma grande evolução gráfica. E isto será perfeito para os fãs.