20 anos de Pokémon: Jogando Pokémon Blue 20 anos depois
Por Rui Celso
Olá companheiros de aventura Pokémon. Assim como muitos de vocês, alguma vez na vida eu tive contato com algum jogo da série. No entanto, minhas experiências começaram em 2004, com Pokémon Emerald.
Com o lançamento de Pokémon Blue, Red e Yellow na eShop do 3DS, fui designado a escrever sobre uma das versões. Eu adoro falar sobre a série, mas nunca tive contato com as primeiras versões do jogo. Um tempo depois minha pauta mudou: foi decidido que eu contaria a experiência de jogar Pokémon Blue pela primeira vez.
A versão Red também estará disponível na eShop
O início da jornada
Antes da jornada começar é necessário escolher seu nome. Os nomes disponíveis para o protagonista são: Blue e Gary. Para seu rival os nomes são: Red e Ash. Nesse momento eu me perguntei se a realidade era esta, ou tudo mudou depois do anime. Já que na versão animada o protagonista se chama Ash e o rival Gary.
Ao sair de casa, fui em direção à unica rota disponível da cidade de Pallet. Nenhum professor precisando de ajuda? Estranho. Continuei andando pela cidade e encontrei o professor Oak's (Professor Carvalho na versão brasileira do anime), que me deu a chance de escolher entre três diferentes Pokémons: Charmander, Squirtle e Bulbasaur. Optei pelo Bulbasaur e meu rival optou pelo Charmander, dando início à primeira batalha do jogo.
O rival foi batizado com o nome da versão oposta do jogo
Um velho mundo
Antes mesmo de enfrentar qualquer outro treinador, já havia percebido a diferença nos sprites. Não se pode esperar muito, afinal, é um jogo de Game Boy lançado em 1996. Mas para quem já começou a série no auge gráfico, voltar para o preto e branco pode ser um incômodo.
Ao dar início aos embates, percebi os sprites dos Pokémons bem diferentes do que eles são hoje. Em compensação, devido a falta de animações pomposas para soltar um mísero golpe, as batalhas fluem com uma agilidade incrível! Como eu costumo dormir durante as lutas, isso fez com que elas se tornassem menos chatas e sonolentas.
Após enfrentar meu rival, comecei a explorar as redondezas. Nos matinhos, encontrei apenas Rattatas, coisa que me deixou muito frustrado. Após algum tempo, finalmente encontrei um Pidgey. Ou quase isso...
O pidgey mais parece uma galinha do que propriamente um pássaro
Isso sem falar na forma como eles são mostrados no menu. O Bulbasaur é uma flor com olhos.
Os Pokémons aqui não foram diferenciados. Possuem o mesmo design dependendo do tipo.
Continuei vasculhando as cidades procurando por uma direção, mas não sabia bem para onde ir. Algum tempo depois me deparei com meu rival, e foram cerca de 6 tentativas para conseguir vencê-lo de fato. Algo que nunca me aconteceu nas gerações atuais.
Continuava perdido, sem saber para onde ir ou o quê fazer. Pensei se na época existia detonado pra isso, mas acredito que não. Na raça, consegui chegar na cidade de Pewter e enfrentar o primeiro líder de ginásio: Brock, especialista em Pokémon tipo pedra.
O primeiro ginásio
Ao chegar no ginásio me deparei com apenas um treinador. Brock estava logo a frente. Não havia puzzles, então pensei ser uma pegadinha, mas era real. Bem real. Ao ver os sprites do líder de ginásio, eu pensei ser um daqueles personagens de possessão demoníaca.
O primeiro ginásio
Ao chegar no ginásio me deparei com apenas um treinador. Brock estava logo a frente. Não havia puzzles, então pensei ser uma pegadinha, mas era real. Bem real. Ao ver os sprites do líder de ginásio, eu pensei ser um daqueles personagens de possessão demoníaca.
Brock em seu momento "espiritual"
Ao iniciar a batalha, ele usa como primeiro Pokémon um Geodude. Nesse momento, eu pensei estar mesmo em um filme de terror.
A cabeça do Geodude lembrou muito o Jason de sexta-feira 13 sem a máscara
Após a vitória, recebi a insígnia que permitia usar a habilidade Flash fora das batalhas. Logo após, voltei a desbravar as redondezas, sem saber pra onde exatamente estava indo.
Minha frustração começou quando descobri que teria que passar pela Mt. Moon se quisesse chegar à Cerulean. Uma batalha a cada passo é demais para mim!
Considerações finais
Para encerrar minha experiência, posso utilizar da palavra "impressionante". Embora seja um jogo de 96, ele consegue divertir tanto quanto os jogos da atual geração. Claro que existem diferenças técnicas que não podem ser comparadas devido a tecnologia utilizada, mas ainda sim, ele surpreende.
Caso você ainda não teve contato com nenhuma das versões, vá sem medo. É difícil ter que escolher seu time apenas dentro dos 151 Pokémon disponíveis, mas ao mesmo tempo é nostálgico e divertido, ver e ouvir, algo que marcou uma geração inteira de treinadores Pokémon!
Gostariam de uma parte 2? Fala pra gente!
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