Retrô: Pokémon Colosseum
Por Rui Celso
Você já viu ou ouviu falar de Pokémon Colosseum? O spin-off lançado em 2004 para Game Cube é um verdadeiro divisor de águas. Sua temática mais adulta acabou não agradando parte dos fãs, por outro lado, a outra parte adorou a nova proposta.
Caso você ainda não o tenha visto e gostaria de ter uma opinião parcial sobre o jogo, vem com a gente explorar o desolado continente de Orre!
Vilão do bem
A jornada se passa no continente de Orre, um lugar onde os Pokémons são criaturas valiosas para o mercado negro. O protagonista da jornada se chama Wes (mas pode-se colocar qualquer nome), um ex-integrante da Team Snagem. Cansado de ver sua ex-equipe roubar Pokémons, Wes resolve explodir a base e roubar a Snag Machine, equipamento que permite capturar Pokémons de outros treinadores.
Por uma boa causa, Wes invade a base do Team Snagem
Em posse do item, Wes vai atrás da Team Cipher, equipe responsável por corromper os monstrinhos e transformá-los nos Shadow Pokémon. Para ajudá-lo nessa jornada, uma garota sensitiva chamada Rui (nome pode ser alterado), irá identificar todos os Shadow Pokémon existentes, e cabe à Wes capturá-los e purificá-los.
Mudança de ares
A mecânica de Pokémon Colosseum é bem diferente da vista nos jogos portáteis. Logo no começo da aventura você tem à sua disposição um Espeon e um Umbreon, além da possibilidade de escolher entre um Bayleff, Croconaw ou Quilava.
Mudança de ares
A mecânica de Pokémon Colosseum é bem diferente da vista nos jogos portáteis. Logo no começo da aventura você tem à sua disposição um Espeon e um Umbreon, além da possibilidade de escolher entre um Bayleff, Croconaw ou Quilava.
O sistema de batalhas exige um pouco mais de estratégia, pois todas são em modo double. Apesar de permitir uma gama maior de combinações, aqueles treinadores que não se dão bem com batalhas desse estilo podem penar um pouco.
As TMs e itens importantes da aventura portátil até a 3ª geração também estão presentes, mas em menor peso. Alguns cenários são bem pequenos, como a Phenac City. Enquanto que outras escondem passagens secretas para lugares subterrâneos, por exemplo.
Os treinadores em posse dos Pokémons iniciais se vestem de acordo com seus tipos
Infelizmente não há possibilidade de andar na área externa das cidades. A ida de uma cidade à outra é feita automaticamente na motocicleta do personagem. Faz sentido se pensarmos que aqui, a proposta é "roubar" os Shadow Pokémon de treinadores que estão espalhados pelas cidades.
Purificação é tudo
O objetivo do jogo gira todo em torno da purificação dos Shadow Pokémon. Embora o equipamento no braço do personagem permita capturar monstrinhos de outros treinadores, só é permitido capturar os Pokémons corrompidos. Existem no total 48 Pokémons a serem capturados e purificados.
Enquanto um Pokémon estiver corrompido, ele pode não obedecer aos seus comandos. Seu poder de ataque é maior que a de um Pokémon comum, mas ao custo da perda de HP a cada golpe. Também não possível subir de nível, aprender novos golpes ou evoluir.
O trio lendário da 3ª geração estão presentes como Shadow Pokémons
Para diminuir a aura negra dos Pokémons, é necessário passear com eles pelas cidades, assim como usá-los em batalhas. Para purificá-los por completo, é necessário ir à Relic Stone, localizada na Agate Village. Todo esse processo não é necessário caso você tenha a Time Flute, capaz de invocar Celebi que purifica o Pokémon imediatamente.
A Time Flute pode ser usada apenas uma vez. Escolha com sabedoria
Pokémon Colosseum é um jogo diferente. Sua proposta adulta pode não agradar aqueles que vieram da geração Red/Blue/Yellow, onde o que importa é o treinamento e captura dos monstrinhos. Aqui, o slogan "temos que salvar todos", pipoca o tempo todo na tela.
O modo história é muito curto, levando cerca de sete horas caso você saiba pra onde está indo e o quê deve fazer. Mas caso queira o lendário Ho-Oh, será necessário purificar todos os Pokémons, levando um pouco mais de tempo.
Outra alternativa para prolongar a vida útil do jogo é o Battle Mode. Nele, é possível importar os monstrinhos da versão portátil, permitindo uma variação maior de estratégias contra aquele seu amigo que adora um desafio.
Com cenários bonitos, coliseus gigantescos e um "Pokémon Stadium" embutido, Colosseum só vale a pena para os fãs que queiram buscar algo fora dos portáteis.