Livros mostram lado mercadológico da Nintendo
Por Unknown
Com mais de um centenário de história, a Nintendo já enfrentou muitos obstáculos para se manter na indústria de jogos. Quando começou a atuar com games, a companhia teve que concorrer com a Atari e quando já estava na liderança do mercado teve que encarar a ameaça do novo entrante Sega. Nos dias atuais, os concorrentes mais fortes são a Sony e Microsoft.
Para saber mais da história da Nintendo, incluindo decisões estratégicas e mercadológicas, existem dois livros em português bem interessantes. Um deles é Nos bastidores da Nintendo, publicado em 2012 pela Editora Saraiva. O outro é o A guerra dos consoles, publicado no ano passado pela Editora Intrínseca.
Nos bastidores da Nintendo
Elaborado por Jeff Ryan, o livro, por mais que tenha um foco mercadológico, tem uma linguagem simples que conta a história da empresa por meio de uma narrativa leve e de fácil compreensão. A história é falada até o Wii, não abordando a produção do WiiU.
O principal destaque dessa obra é que além de explorar as decisões estratégicas da empresa diante de diferentes cenários, ela conta algumas curiosidades . Como quando a MCA Universal acusou a Nintendo de plágio do personagem King Kong com o Donkey e o advogado da acusada foi o John Kirby, que por ganhar o processo foi eternizado em um dos personagens mais famosos da companhia.
Além disso, o título apresenta quem faz a empresa engrenar, ou seja, os executivos, os programadores, os designers e outras equipes essenciais para criação dos consoles e jogos. Outro ponto interessante é a disputa de mercado entre a Nintendo e a Sega, entre Mario e Sonic.
A guerra dos consoles
A guerra dos consoles
Escrito por Blake J. Harris, A guerra dos consoles foca justamente na disputa mercadológica entre a Nintendo e a Sega. De acordo com o autor, no final da década de 80 a Nintendo reinava sozinha, com a entrada da Sega na década de 90, ela viu seus consoles estarem apenas em metade das casas dos jogadores de videogames.
Harris mostra no título que a Nintendo era uma ótima desenvolvedora de jogos enquanto a Sega era uma ótima empresa de Marketing, que criou jogos mais adultos para atrair um público diferente do da Nintendo. Como exemplo de jogo, ele cita o Mortal Kombat que originou a primeira discussão sobre faixa etária nos games.
Além disso, a Sega criou o Sonic que como mascote de empresa foi o único que um dia conseguiu bater de frente com o carismático encanador bigodudo. O livro também fala da preocupação da Sega em prezar por melhor qualidade de som e imagem do que os consoles da Nintendo e a criação do Game Gear.
O livro compara algumas decisões tomadas pelas duas empresas, mas dá sensação de que foca um pouco mais a visão da Sega desta história do que a da Nintendo. Nem por isso deixa de ser uma leitura válida para quem quer se aprofundar na história dos videogames.
Está sendo produzido um documentário sobre o livro A guerra dos consoles, ainda sem data de estreia.
Ambos os livros acrescentam bastante ao conhecimento sobre mercado de games, mas é a visão de duas pessoas sobre o que aconteceu nessa época. No caso de Nos bastidores da Nintendo, a história da empresa é narrada por um ponto de vista mais "nintendista", já o A guerra dos consoles tende a mostrar a história mais pelo lado da Sega. Com isso, é interessante a leitura dos dois título para ter a própria opinião sobre os acontecimentos da época.
Harris mostra no título que a Nintendo era uma ótima desenvolvedora de jogos enquanto a Sega era uma ótima empresa de Marketing, que criou jogos mais adultos para atrair um público diferente do da Nintendo. Como exemplo de jogo, ele cita o Mortal Kombat que originou a primeira discussão sobre faixa etária nos games.
Além disso, a Sega criou o Sonic que como mascote de empresa foi o único que um dia conseguiu bater de frente com o carismático encanador bigodudo. O livro também fala da preocupação da Sega em prezar por melhor qualidade de som e imagem do que os consoles da Nintendo e a criação do Game Gear.
O livro compara algumas decisões tomadas pelas duas empresas, mas dá sensação de que foca um pouco mais a visão da Sega desta história do que a da Nintendo. Nem por isso deixa de ser uma leitura válida para quem quer se aprofundar na história dos videogames.
Está sendo produzido um documentário sobre o livro A guerra dos consoles, ainda sem data de estreia.
Ambos os livros acrescentam bastante ao conhecimento sobre mercado de games, mas é a visão de duas pessoas sobre o que aconteceu nessa época. No caso de Nos bastidores da Nintendo, a história da empresa é narrada por um ponto de vista mais "nintendista", já o A guerra dos consoles tende a mostrar a história mais pelo lado da Sega. Com isso, é interessante a leitura dos dois título para ter a própria opinião sobre os acontecimentos da época.