Retrô: Game Boy Pocket
Por Unknown
O Game Boy Pocket foi lançado pela Nintendo em 1996 para ser o sucessor do Game Boy. Este game tem duas vantagens em relação ao seu anterior: o uso de duas pilhas AAA ao invés de quatro AA e a tela que não é mais esverdeada.
No Brasil, na época em que chegou, os fãs ficavam muito felizes em ter um desses. Lembro que ganhei o meu em meados do ano 2000 quando tinha 10 anos e ele ainda veio acompanhado com o Pokémon Red! Para onde eu ia (menos na escola que era proibido) levava o portátil, a fita de Pokémon e o cabo game link para batalhar com meus amigos. Facilmente jogava umas 10h por dia logo que ganhei.
Pilhas
A primeira decepção de quem jogava o Pocket era que as duas pilhas AAA não duravam nada, a troca de pilhas era diária e, às vezes, até no mesmo dia. E a pilha sempre resolvia acabar em uma parte do jogo em que não dava para salvar para você perder tudo de importante que fez, era bem triste. Para não ter esse problema e gastos absurdos com pilhas (os pais não se conformavam com isso) veio uma solução nada confortável, a fonte para Game Boy Pocket...
Fonte para Game Boy Pocket
Ok, com a fonte resolvemos o problema com gastos da pilha e ganhamos uma outra adversidade, os cabos da maioria das fontes vendidas eram muito curtos perdendo toda a mobilidade de se ter um dispositivo portátil...então a ordem era em casa, ficar espremido em uma parede próximo a uma tomada e deixar as pilhas para jogar na rua.
Fonte para Game Boy
Lembrando que a fonte ilustrada acima era uma das melhores, a maioria comprava aquelas universais mesmo com o fio bem curto.
Game Boy Pocket no modo Megazord
Jogar seu portátil a noite ou de madrugada em um lugar sem iluminação como um carro por exemplo não é o problema, pois a iluminação da tela é forte até demais. Já no Game Boy Pocket não há iluminação na tela o que dificultava bastante a jogatina em lugares sombrios. Mas, como tudo tem um jeito, foi criado um acessório que é uma lampada com uma grande lente de contato para ampliar a tela. Este acessório utilizava também uma pilha AAA (mas esta durava bastante) e além de iluminar bem a tela, havia a lente de aumento que ajudava a enxergar a imagem. O problema e que o acessório deixava o aparelho tão gordo que de Pocket não tinha mais nada. Para vocês terem uma ideia do tamanho que ficava vejam as imagens abaixo.
Não bastando a tela, existia um acessório que aumentava o tamanho dos botões e o conforto na hora de jogar, com isso somando os dois acessórios mais a fonte seu Game Boy Pocket parecia um Megazord.
Havia a opção de somente uma lampadinha, sem a lente de aumento, mas a graça não era a mesma.
Fotografe e Imprima
Existem dois acessórios que na época nem eram tão estimado pela maioria dos brasileiros, mas virou desejo de alguns colecionadores anos depois. Eles são a câmera fotográfica e uma impressora, como os gráficos do Game Boy Pocket eram fracos, as fotos saiam sem cor e um pouco quadriculada e era possível imprimi-la na pequena impressora. Era divertido, mas nada sensacional.
Não bastando a tela, existia um acessório que aumentava o tamanho dos botões e o conforto na hora de jogar, com isso somando os dois acessórios mais a fonte seu Game Boy Pocket parecia um Megazord.
Havia a opção de somente uma lampadinha, sem a lente de aumento, mas a graça não era a mesma.
Fotografe e Imprima
Existem dois acessórios que na época nem eram tão estimado pela maioria dos brasileiros, mas virou desejo de alguns colecionadores anos depois. Eles são a câmera fotográfica e uma impressora, como os gráficos do Game Boy Pocket eram fracos, as fotos saiam sem cor e um pouco quadriculada e era possível imprimi-la na pequena impressora. Era divertido, mas nada sensacional.
Imagem câmera Game Boy
Câmera e Impressora (O Game Boy Light é um novo design do Pocket sem mudanças significativas)
500 jogos em 1, só que não
O preço dos jogos no Brasil nunca foi tranquilo e favorável então sempre existiu os paralelos. Todos os lugares que vendiam versões não oficiais de jogos tinham aquelas fitas de x jogos em 1 em que era sempre uma grande surpresa. Algumas vinham jogos legais (como as três versões de Pokémon) outras só tinham jogos zoados, outras não salvavam, a cada cartucho era um surpresa. Tirando que na verdade eles só tinham, se tanto, uns 15 jogos e o resto era repetição em outros idiomas. Mas sempre era uma alternativa para quem não tinha dinheiro para comprar os jogos originais. Lembro de que tinha duas fitas desse tipo, uma delas só veio porcaria, na outra fui apresentada pela primeira vez a Donkey Kong, somos companheiros até hoje.Umas das melhores franquias da Nintendo.
Vários jogos em 1, mas não era bem assim
Quando abandonar o portátil
Nunca abandonei de verdade o portátil, está guardado em casa até hoje (mesmo com defeito na tela), mas o mesmo motivo que me levou a querer ter o Pocket, foi o que me levou a para de jogá-lo para começar no Color, e este foi Pokémon. Pokémon Gold e Silver foi lançado exclusivamente na versão Color e como queria jogar, tive que deixar de lado meu pequeno companheiro. Zelda Oracle of Seasons e Ages também foi um bom motivo, um Zelda muito bom considerando as limitações do portátil.
Experiência sempre melhor do que emulador
A experiência de jogar no aparelho costuma ser mais divertida que em um emulador no PC, pois a jogabilidade de cada game é pensada pela forma que ele vai funcionar no console. Por isso vale a pena ter um Pocket com pelo menos uma fita para ter a experiência real do jogo e não somente por emuladores ou versões disponíveis na e-shop.
A melhor forma de conseguir comprar um Pocket é sites de venda direta como Mercado Livre ou OLX, por exemplo. Há diversas opções do portátil que variam de R$ 60,00 a R$ 500,00 dependendo da versão (especial ou não) e cor escolhida. Só tomem cuidado para não comprar um aparelho com defeito, leiam bem o anúncio.
Espero que tenham gostado desse retrô de consoles, para um próximo, falarei sobre o Game Boy Color!
Espero que tenham gostado desse retrô de consoles, para um próximo, falarei sobre o Game Boy Color!