Aonuma explica a adição de dublagem em certos momentos de Breath of the Wild; Link continua sem voz
Por Victor Souza
Algo inédito está para acontecer na franquia Zelda: dublagem. A série nunca realmente deu voz a seus personagens, fora sons que eram feitos enquanto o texto passava na tela. Mas no caso de Breath of the Wild, logo de início podemos ouvir a voz de uma mulher que fala diretamente com Link, ao mesmo tempo em que também vemos caixas de texto para figuras menos importantes.
Quem explica isso é o produtor Eiji Aonuma, que, em entrevista para o site Polygon, deu os seus motivos para introduzir a novidade no jogo.
Aonuma ainda disse ao site que ficou muito emocionado ao ouvir voz pela primeira vez em Breath of the Wild, masele evita que Link também entre no processo de fala, uma vez que isso, de acordo com o produtor, descaracterizaria o protagonista.
Para concluir a entrevista, Aonuma comenta um pouco sobre o mundo visto em Breath of the Wild. O responsável pela franquia afirma que essa Hyrule em ruínas traz também fortes elementos sci-fi, onde a tecnologia toma palco pela primeira vez na franquia.
É sempre interessante ver o lado de por trás das cortinas da produção de um Zelda, mas teremos que esperar até 2017 para jogar Breath of the Wild tanto no Wii U quanto no NX. Confira, mais uma vez, o trailer do jogo:
Quem explica isso é o produtor Eiji Aonuma, que, em entrevista para o site Polygon, deu os seus motivos para introduzir a novidade no jogo.
É muito difícil deixar uma impressão forte nos jogadores com apenas texto. Não é que eu tenha feito tudo com voz, mas existem esses momentos em que eu quero deixar uma marca nos usuários. Eu adiciono vozes aí.
Aonuma ainda disse ao site que ficou muito emocionado ao ouvir voz pela primeira vez em Breath of the Wild, masele evita que Link também entre no processo de fala, uma vez que isso, de acordo com o produtor, descaracterizaria o protagonista.
Se Link dissesse alguma coisa que o usuário não concordasse, a relação entre o jogador e Link seria perdida. Foi por isso que decidi não tomar esse caminho.
Para concluir a entrevista, Aonuma comenta um pouco sobre o mundo visto em Breath of the Wild. O responsável pela franquia afirma que essa Hyrule em ruínas traz também fortes elementos sci-fi, onde a tecnologia toma palco pela primeira vez na franquia.
Link basicamente se aventura por um mundo em ruínas. Eu quis adicionar tecnologia como algo oposto a isso. Pensei que seria interessante para Link usar tecnologia para explorar este mundo selvagem e arruinado. Imagino que isso dê uma nova camada ao game.
É sempre interessante ver o lado de por trás das cortinas da produção de um Zelda, mas teremos que esperar até 2017 para jogar Breath of the Wild tanto no Wii U quanto no NX. Confira, mais uma vez, o trailer do jogo: