Relembrar é viver: Nintendo DS
Por Shinka
(Adaptado desse tópico na comunidade NDS Brasil, feito por Thales, do blog Tales of Thales)
O DS ainda está vivo. Ainda tem uns anos de vida (ou não...), mas sejamos realistas: com o 3DS se aproximando e já piscando o farol, o DS normal vai cair mais e mais no ostracismo.
Em termos comerciais, já deu o que tinha que dar.
Então que tal fazermos uma retrospectiva?
Falar um pouco dos games, dos grandes momentos do console? Os pontos que ele se ressaltou e os pontos que deixou a desejar?
Acho que agora é uma hora para fazermos esse tipo de análise com a cabeça fria, certo?
Já dá para seguramente apontar os games que tiraram o máximo dele agora, e não em tópicos que pipocavam já em 2007...
Dá até para apontarmos os melhores, dividindo por inúmeros critérios, sem medo de errar.
Bem, começo citando algumas considerações minhas sobre o console (lembrando que para toda regra existem...):
O que esses jogos têm em comum?
Sempre são citados entre os mais impressionantes do ponto de vista técnico do DS, e são jogos da primeira leva.
Isso é uma coisa muito rara nos jogos, já que normalmente, os jogos do fim da vida do console costumam ser os mais belos.
A impressão que fica é que depois de certo ponto, a maioria das empresas simplesmente desistiram de extrair mais do limitado hardware do console, limitando-o a usá-lo como um Game Boy Advance com duas telas.
A moda é o passado
Muitas séries se deram bem no DS fazendo algo extremamente lógico: Voltaram as suas raízes.
Mario, Sonic, Space Invaders, Contra e Castlevania foram alguns dos jogos que deram uma de conservadores no DS, usaram os velhos conceitos que os fizeram famosos, e caíram nas graças dos jogadores.
Fora a incontável quantidade de ports e remakes, alguns fantásticos (os dois Final Fantasy), outros meio nas coxas (Rayman 2), e isso lembra que as vezes...
O difícil é fazer o simples
Um problema crônico no início da vida do DS era o fato de que todo jogo TINHA que usar a touch de alguma forma, e alguns simplesmente não tinham a menor condição disso.
No desespero, os produtores conseguiram criar uma extensa lista de dicas pra um possível manual de "Como estragar um belo jogo".
Com o tempo isso diminuiu, mas não deixou de existir. Alguns games realmente seriam muito melhores se não tivessem forçado o uso da tela sensível ao toque.
O "novo-velho" gênero
Muita gente nem conhecia o gênero point & click. Muitos outros tinham ouvido falar, mas nunca haviam jogado (eu me incluo nesses).
O DS trouxe esse gênero de volta a vida, com estilo, revivendo clássicos e criando novos jogos desse gênero, como o incrivel Broken Sword e o genial Hotel Dusk.
O console dos RPG's
O que não falta ao console são RPG's de qualidade, de todos os estilos, para todos os gostos. RPG, RPG de ação, RPG de estratégia, tempo real, online, ocidental, oriental, medieval, futurista... Têm para todos os gostos, idades e estilos.
Dê uma rápida busca por Final Fantasy em qualquer site de games que você já vai entender o que quero dizer.
E olha que Final Fantasy é só uma pequena, muito pequena mesmo, parcela do que tem de opção...

Esportes? Corrida?
Por outro lado, o que têm de RPG, não têm de esportes. Cite, de cabeça, dois bons jogos de basquete, de hockey, de baseball e de futebol americano. É, não têm! O DS pecou muito nisso.
Quanto aos jogos de corrida, há dois lados da moeda: os jogos de corrida do DS realmente são piores que os jogos de corrida dos outros consoles do seu tempo, e isso é natural. Mas numa comparação mais justa com consoles com poder gráfico semelhante, posso afirmar que o DS têm jogos de corrida praticamente tão bons quanto o Saturn, Playstation e Nintendo 64.

A portabilidade
Antes do DS, os portáteis que tinha não eram tão portáteis assim.
Eu saia para jogar morrendo de medo das pilhas acabarem.
E se jogasse no metrô e acontecesse de chegar ao meu destino antes de um save point? Eu me dava mal.
Bateria recarregável e o sleep mode resolveram meus problemas.
I love you, modernidade...
O DS provou por A + B que os jogos nem sempre precisam ser jogos. Afinal, nós também vivemos. Também precisamos aprender outros idiomas, aprender a cozinhar, ou ler uma porrada de livros para aprender um monte de coisas. O DS tem uma biblioteca impressionante de jogos que não são exatamente jogos, o que é bem legal.
O problema é que a própria imagem da Nintendo, que sempre tentou se vender como uma espécie de Walt Disney dos games, e a própria estratégia de marketing dela, podem passar uma impressão errada do DS.
Malditos japas egoístas!
A otakada original tem uma quantidade imensa de jogos bons que só foram lançados lá de dar inveja. Com o fim da vida do DS, as esperanças desses jogos virem para cá desaparecem. O lado bom é que algumas bizarrices ficaram só por lá, como o jogo das bruxinhas, ou outros com temas até piores...
Chega de falar
Vou apenas citar, pelo nome, o primeiro jogo que me vem a mente quando me perguntam algo do DS:
Vale o console: Serie Phoenix Wright.
Ação: Ninja Gaiden.
RPG: Final Fantasy IV.
Gráficos: Nintendogs.
Tiro: Call of Duty (série).
Corrida: Ridge Racer DS.
Survival Horror: Resident Evil / Dementium.
Puzzle: Puyo Pop Fever.
Luta: Ultimate Mortal Kombat.
Plataforma 2D: Castlevania Order of Eclesia.
Matador de horas: Pokémon.
Mais genial: Scribblenauts.
Originalidade: Feel The Magic.
Decepção: Grid.
Melhor volta as origens: Space Invaders Extreme.
Melhor multiplayer: Metroid Prime Hunters.
Plataforma 3D: Mario 64.
Esporte: Fifa (série) e Sega Superstars Tennis.
Musical: Elite Beat Agents.
Não deixe de comentar e ver vários comentários lá no tópico!
O DS ainda está vivo. Ainda tem uns anos de vida (ou não...), mas sejamos realistas: com o 3DS se aproximando e já piscando o farol, o DS normal vai cair mais e mais no ostracismo.
Em termos comerciais, já deu o que tinha que dar.
Então que tal fazermos uma retrospectiva?
Falar um pouco dos games, dos grandes momentos do console? Os pontos que ele se ressaltou e os pontos que deixou a desejar?
Acho que agora é uma hora para fazermos esse tipo de análise com a cabeça fria, certo?
Já dá para seguramente apontar os games que tiraram o máximo dele agora, e não em tópicos que pipocavam já em 2007...
Dá até para apontarmos os melhores, dividindo por inúmeros critérios, sem medo de errar.
Bem, começo citando algumas considerações minhas sobre o console (lembrando que para toda regra existem...):
Tecnicamente...
Nintendogs, Brothers in Arms DS, Mario 64 e Metroid Prime Hunters. O que esses jogos têm em comum?
Sempre são citados entre os mais impressionantes do ponto de vista técnico do DS, e são jogos da primeira leva.
Isso é uma coisa muito rara nos jogos, já que normalmente, os jogos do fim da vida do console costumam ser os mais belos.
A impressão que fica é que depois de certo ponto, a maioria das empresas simplesmente desistiram de extrair mais do limitado hardware do console, limitando-o a usá-lo como um Game Boy Advance com duas telas.
A moda é o passado
Muitas séries se deram bem no DS fazendo algo extremamente lógico: Voltaram as suas raízes.
Mario, Sonic, Space Invaders, Contra e Castlevania foram alguns dos jogos que deram uma de conservadores no DS, usaram os velhos conceitos que os fizeram famosos, e caíram nas graças dos jogadores.
Fora a incontável quantidade de ports e remakes, alguns fantásticos (os dois Final Fantasy), outros meio nas coxas (Rayman 2), e isso lembra que as vezes...
O difícil é fazer o simples
Um problema crônico no início da vida do DS era o fato de que todo jogo TINHA que usar a touch de alguma forma, e alguns simplesmente não tinham a menor condição disso.
No desespero, os produtores conseguiram criar uma extensa lista de dicas pra um possível manual de "Como estragar um belo jogo".
Com o tempo isso diminuiu, mas não deixou de existir. Alguns games realmente seriam muito melhores se não tivessem forçado o uso da tela sensível ao toque.

Muita gente nem conhecia o gênero point & click. Muitos outros tinham ouvido falar, mas nunca haviam jogado (eu me incluo nesses).
O DS trouxe esse gênero de volta a vida, com estilo, revivendo clássicos e criando novos jogos desse gênero, como o incrivel Broken Sword e o genial Hotel Dusk.

O que não falta ao console são RPG's de qualidade, de todos os estilos, para todos os gostos. RPG, RPG de ação, RPG de estratégia, tempo real, online, ocidental, oriental, medieval, futurista... Têm para todos os gostos, idades e estilos.
Dê uma rápida busca por Final Fantasy em qualquer site de games que você já vai entender o que quero dizer.
E olha que Final Fantasy é só uma pequena, muito pequena mesmo, parcela do que tem de opção...

Esportes? Corrida?
Por outro lado, o que têm de RPG, não têm de esportes. Cite, de cabeça, dois bons jogos de basquete, de hockey, de baseball e de futebol americano. É, não têm! O DS pecou muito nisso.
Quanto aos jogos de corrida, há dois lados da moeda: os jogos de corrida do DS realmente são piores que os jogos de corrida dos outros consoles do seu tempo, e isso é natural. Mas numa comparação mais justa com consoles com poder gráfico semelhante, posso afirmar que o DS têm jogos de corrida praticamente tão bons quanto o Saturn, Playstation e Nintendo 64.

A portabilidade
Antes do DS, os portáteis que tinha não eram tão portáteis assim.
Eu saia para jogar morrendo de medo das pilhas acabarem.
E se jogasse no metrô e acontecesse de chegar ao meu destino antes de um save point? Eu me dava mal.
Bateria recarregável e o sleep mode resolveram meus problemas.
I love you, modernidade...
Quem disse que estou jogando?
O DS provou por A + B que os jogos nem sempre precisam ser jogos. Afinal, nós também vivemos. Também precisamos aprender outros idiomas, aprender a cozinhar, ou ler uma porrada de livros para aprender um monte de coisas. O DS tem uma biblioteca impressionante de jogos que não são exatamente jogos, o que é bem legal.
Estereotipado
"Console de criança". O DS tem muitos, muitos jogos com esse público alvo. Isso talvez esconda um pouco os jogos com temas mais adultos lançados para o console. Falo de Resident Evil, Dementium, os jogos de guerra, Ninja Gaiden,Hotel Dusk, GTA... O DS tem jogos para todos os gostos e idades, e esse é um dos seus maiores pontos fortes.O problema é que a própria imagem da Nintendo, que sempre tentou se vender como uma espécie de Walt Disney dos games, e a própria estratégia de marketing dela, podem passar uma impressão errada do DS.
Malditos japas egoístas!
A otakada original tem uma quantidade imensa de jogos bons que só foram lançados lá de dar inveja. Com o fim da vida do DS, as esperanças desses jogos virem para cá desaparecem. O lado bom é que algumas bizarrices ficaram só por lá, como o jogo das bruxinhas, ou outros com temas até piores...
Vou apenas citar, pelo nome, o primeiro jogo que me vem a mente quando me perguntam algo do DS:
Vale o console: Serie Phoenix Wright.
Ação: Ninja Gaiden.
RPG: Final Fantasy IV.
Gráficos: Nintendogs.
Tiro: Call of Duty (série).
Corrida: Ridge Racer DS.
Survival Horror: Resident Evil / Dementium.
Puzzle: Puyo Pop Fever.
Luta: Ultimate Mortal Kombat.
Plataforma 2D: Castlevania Order of Eclesia.
Matador de horas: Pokémon.
Mais genial: Scribblenauts.
Originalidade: Feel The Magic.
Decepção: Grid.
Melhor volta as origens: Space Invaders Extreme.
Melhor multiplayer: Metroid Prime Hunters.
Plataforma 3D: Mario 64.
Esporte: Fifa (série) e Sega Superstars Tennis.
Musical: Elite Beat Agents.
Não deixe de comentar e ver vários comentários lá no tópico!