Nintendo - 16/08/2014

Viaje pelo tempo e espaço em Teenage Mutant Ninja Turtles: Turtles in Time


O retorno das Tartarugas Ninjas para as telas do cinema trouxe de volta todo aquele sentimento nostálgico que tínhamos por Raphael, Michelangelo, Leonardo e Donatello. Graças ao desenho clássico lançado em 1987, as 4 tartarugas antropomórficas se tornaram conhecidas por todo o planeta, e foram migradas para diversas outras mídias.
No caso dos video-games, as Tartarugas Ninjas ganharam excelentes (alguns nem tanto) jogos para os consoles da geração 8 e 16 bits. E entre os mais aclamados, está o clássico Teenage Mutant Ninja Turtles: Turtles in Time para o Super Nintendo, um dos jogos mais adorados pelos fãs do console.

A história começava em um dia normal da vida das tartarugas, que assistiam TV enquanto April O`Neal noticiava a partir da Liberty Island. Porém, de repente, Krang aparecia em um enorme exoesqueleto voador, para roubar a Estátua da Liberdade, seguido da aparição de Shredder (chamado originalmente de Destruidor) na TV.
Quando as tartarugas chegam ao local, elas perseguem a marca do clã do Pé até os esgotos, onde o Shredder as manda para um portal temporal.

Oh não! O Destruidor!

Apesar de ser mais um beat'em up, Teenage Mutant Ninja Turtles: Turtles in Time possuía diversos cenários baseados em épocas temporais do passado e do futuro. Obviamente, o jogador podia escolher a tartaruga que mais gostava, cada uma com suas vantagens e desvantagens (além de suas próprias armas, claro).
Apesar do jogador ter basicamente dois botões de ação (pular e bater), haviam várias combinações que permitiram que o personagem desse voadoras, investidas e agarrões, jogando os vilões diretamente na tela da TV. Cada personagem também tinha seu ataque especial, que infligia um dano muito maior do que os ataques normais.

As viagens no tempo proporcionavam gameplays diferentes. Enquanto no futuro o jogador podia controlar as tartarugas em cima de pranchas voadoras, obrigando o jogador a se concentrar nos obstáculos e derrotar seus inimigos, no velho oeste, o jogador se via em um trem com diversos barris rolantes e dinamites. Cada fase tinha um equilíbrio muito bom de inimigos, aumentando a dificuldade conforme o progresso do jogo

Membros do clã do Pé! Membros do clã do Pé por toda a parte! Da onde o Destruidor tirava tanta gente?

Os gráficos de TMNT: Turtles in Time era um dos pontos fortes do jogo. Apesar das tartarugas serem cartunescas, as 2048 cores atualizadas a uma frequência de 60 Hz tornavam agradável enfrentar os vilões do clã do Pé. Some isto a um áudio composto por Mutsuhiko Izumi e arranjado por Kazuhiko Uehara and Harumi Ueko (dois gênios da Konami), e você tinha um game quase perfeito no quesito artístico.

Mas, acima de tudo, existe uma característica que torna TMNT: Turtles in Time um dos melhores jogos multiplayer do SNES:

VOCÊ PODIA USAR O MULTITAP E JOGAR COM MAIS 3 AMIGOS!!!

Com 4 tartarugas na tela controladas por jogadores, as partidas se tornavam incrivelmente divertidas. Seu amigo está morrendo e precisa daquele pedaço de pizza? Sem problemas: corra na frente dele, pegue a pizza para você, e veja a cara dele se contorcer de raiva. Melhor: espere até a hora do chefe, deixe-o morrer, derrote o vilão e ganhe os pontos sem ele.

Com 4 jogadores,  a coisa saia fora do controle.

Teenage Mutant Ninja Turtles: Turtles in Time até ganhou um remake pra geração anterior de consoles, mas não chegou nem aos pés da versão para o Super Nintendo, que conseguiu unir um ótimo level design com ótimos gráficos, trilha sonora e uma porção de maldade ao lado dos amigos.

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