“Não podemos simplesmente portar Mario para smartphone”, diz Reggie, sobre games mobile
Por Fabricio Luz
Já se passaram alguns meses desde que o primeiro game mobile da Nintendo, Miitomo, foi anunciado em pronunciamento oficial. Desde então, os fãs se perguntaram se não seria melhor ter sido um game Mario, pois venderia bem mais. Mas, segundo Reggie Fils-Aime, não é bem assim que as coisas funcionam.
Em entrevista à revista Time, o presidente da Nintendo of America explicou que, infelizmente, não é assim tão fácil vender um game. “Existe um pensamento por aí que ‘fazer um game Mario para mobile vai render muito lucro’, mas não é tão simples assim. A nossa equipe sempre pensou que, não importa o que façamos, precisa proporcionar uma ótima experiência aos jogadores”, comenta.
Nas palavras de Reggie, a estratégia da empresa não é simplesmente portar games de seus consoles para smartphones, mas sim criar novas experiências para o público interagir com as IPs da Nintendo. “Nós sabemos das habilidades do Mario correr, pular e se transformar baseado em itens, a partir de controles já existentes em nossos consoles. Para nós, não é simplesmente tornar esse mesmo game para smartphone que será a resposta. Temos que criar algo novo, que possa exigir todas características fortes de aparelhos mobile”.
Ao final da entrevista, Reggie também usou o 3DS como exemplo. “Continuaremos a trazer o melhor do game dependendo da plataforma de destino. Sabemos das limitações de game mobile, e podemos trabalhar com isso em mente. O 3DS possui joystick e botões que não são simplesmente subtituídos por tela touch, então não podemos portar um game para mobile dessa forma”.