[TOP 10] Zelda (Parte 6) - Jogos
Por Angelo Mota
Chegou a hora da verdade. Colocar os jogos em um TOP 10. É quase como pegar todos eles e reajustá-los em ordem, e é exatamente isso que irei fazer. Então vamos lá.
P.s.: Sei que Ocarina of Time é idolatrado pela maioria como o melhor Zelda/jogo de todos os tempos, então dessa vez não terei como segurar as revoltas pela posição em que irei colocar o jogo. O campo comentário está livre para expressões. Mas como eu já havia dito antes, essa lista é baseada em meu gosto pessoal, então ao invés de xingar o pobre redator, nos contem quais são os seus favoritos e porque ;)
10º Lugar
The Legend of Zelda (NES): O primeiro jogo. O começo de toda a aventura. Inovador não só em estilo, mas também em tecnologia, sendo o primeiro jogo a permitir salvar progresso no cartucho. E até hoje é considerado o jogo mais difícil da série, porque não tem história, não tem muitas dicas que te indicam para onde ir, é um mundo aberto e complexo que você precisa explorar e poderá (e com certeza irá) se perder com facilidade. Além de ter que descobrir todos os segredos por conta própria, uma vez que foi criado em uma época em que as pessoas não usavam detonado.
9º Lugar
The Minish Cap (GameBoy Advance): The Minish Cap é um jogo de portátil com cara de jogo de console. Não me refiro à aparência gráfica do jogo, e sim à consistência de seu conteúdo. É um jogo repleto de itens novos e interessantes, uma história densa e misteriosa, um mundo imenso e cheio de segredos e passagens secretas. É um representante de peso para a série, e indispensável para todos os fãs.
8º Lugar
Phantom Hourglass (Nintendo DS): Phantom Hourglass é a continuação direta de um dos jogos mais icônicos da série: The Wind Waker. E é feito em cell-shading, assim como seu antecessor. Merece créditos apenas por isso, mas acaba ganhando muito mais por nos apresentar a uma nova jogabilidade que, apesar de parecer cansativa no começo, se apresenta extremamente adequada ao portátil de duas telas e garante horas e horas de diversão.
7º Lugar
Spirit Tracks (Nintendo DS): Spirit Tracks veio para fechar a "trilogia Wind Waker" e se apresenta melhor que o antecessor Phantom Hourglass. Ligeiramente mais bonito e com um inventário de itens bem mais interessante, o jogo traz, pela primeira vez, uma participação mais ativa e direta da princesa Zelda, o que agradou muito aos fãs.
6º Lugar
Ocarina of Time (Nintendo64): Ocarina of Time é um marco na série. Um divisor de águas. Literalmente inclusive, afinal é nele que a Timeline Oficial é dividida em 3, fazendo com que todos os outros jogos possam fazer sentido com suas respectivas histórias. Trazendo um mundo imenso e encantador, com dezenas de dungeons desafiadoras, Ocarina atingiu o posto de ícone no mundo dos games, e não é pra menos. É uma experiência inesquecível.
5º Lugar
A Link to the Past (Super Nintendo): A Link to the Past trouxe o jogador a um mundo aberto e incrivelmente diverso após o fraco Zelda II. Os cenários eram imensos e as dungeons cheias de truques e inventivas. Um estilo que marcaria a série e seria amplamente reproduzido, primeiramente em toda a série Four Swords, e agora no novo Zelda que sairá para o 3DS.
4º Lugar
Skyward Sword (Nintendo Wii): Skyward Sword foi o último jogo lançado, e teve que voltar às origens para contar sua história. Skyward é um jogo incrível, bonito, desafiador (difícil mesmo), com uma história encantadora e cenários que são verdadeiras obras de arte. Mas comete um erro muito grave. Esse erro se chama Fi.
3º Lugar
Twilight Princess (Nintendo GameCube): Muita gente não entende Twilight Princess, e marginaliza o jogo dizendo que ele é um "Ocarina of Time crescido". O fato é que Twilight tem muito mais a apresentar do que apenas isso. Infelizmente o jogo peca por tentar forçar ser sombrio e tentar demais, mas a essência de sua história coloca ele no Top 3, porque apresenta uma trama pesada e cheia de sofrimento para todos os envolvidos, além da polêmica do "pré-julgamento" de Ganondorf. Além disso, Twilight Princess tem os melhores chefes de toda a série e cenários de tirar o fôlego. E fecha tudo com chave de ouro apresentando a sidekick mais interessante de toda a série: Midna.
2º Lugar
The Wind Waker (Nintendo GameCube): The Wind Waker foi vandalizado por TODOS os fãs (pode me incluir na lista) antes de ser lançado. Muita ousadia da Nintendo mostrar aquele "desenhinho" depois de nos ter deixado loucos com aquela demo técnica da luta de link contra Ganondorf. Mas eles sabiam o que estavam fazendo, e apresentaram aos fãs o jogo mais bonito (da série? Sei lá, da história). The Wind Waker ainda traz uma história extremamente cativante e apresenta o mundo de Hyrule de uma forma que jamais imaginávamos ver. Além de contar com a melhor batalha final, uma luta épica contra Ganondorf enquanto Hyrule é inundada definitivamente sobre sua cabeça.
1º Lugar
Majora's Mask (Nintendo64): Não é segredo pra ninguém que meu preferido é Majora's Mask. Mas porque ele é tão interessante assim? Majora's Mask é o jogo mais sombrio da série (não importa quanta força Twilight faça) sem sequer tentar ser, porque ele é extremamente colorido e cheio de vida. Seus personagens distorcidos internamente e cheios de história malucas e amarguradas fazem o jogo ser diferente de tudo o que já se viu na série (antes e depois dele). Ainda conta com o melhor sistema de utilização de itens já feito, que são as máscaras. Poder se transformar em diversas criaturas e usar poderes que algumas máscaras conferem é apenas genial. Majora's Mask também é o jogo mais teorizado da série, porque apesar de ter seu lugar na Timeline, ninguém jamais conseguiu entender de o que é de fato aquele lugar, gerando as teorias mais malucas e elaboradas. E apesar de ser o jogo mais curto de todos linearmente, é o campeão em sidequests, fazendo com que ele se transforme no maior, caso resolva completar todas.
Menções Honrosas
Oracle of Ages / Oracle of Seasons (GameBoy Color): Os Oracles representaram outra mudança na série. Primeiro porque eles foram produzidos em parceria com a Capcom, que deu muito certo por sinal. Depois porque os Oracles foram programados para ser uma trilogia, mas por problemas na época da produção, acabaram se tornando 2 jogos, o que não tira a genialidade do projeto, uma vez que eles estão interligados. Até hoje se especula se a Nintendo irá fazer o lendário "Lost Oracle". Quem sabe um dia...
Four Swords Adventures (Nintendo GameCube): Quebrando os conceitos da série, aqui nós somos apresentados a um sistema de fases e mundos, que se encaixam perfeitamente à jogabilidade deste exemplar, além de apresentar um multiplayer inteligente (apesar de pouco prático).
Four Swords (GameBoy Advance): A experiência é a mesma, mas aqui as coisas são ainda menos práticas porque não se pode jogar no single player.
Four Swords Anniversary Edition (Nintendo 3DS): Uma versão gratuita e com fases totalmente novas foi apresentada ao 3DS, para acalmar a nostalgia dos fãs e comemorar os 25 anos da série em grande estilo.
Link's Awakening (GameBoy): Em Awakening, o jogador é apresentado à maior loucura já feita para um jogo da série, misturando elementos do mundo de Mario Bros. e contando uma história totalmente baseada em uma ilusão. É uma aventura incrível que precisa ser vivida.
Zelda II: The Adventure of Link (NES): O pior jogo da série, mas ainda assim, um bom exemplar. Inovador no estilo, traz diferenças cruciais do primeiro jogo, e apresenta um personagem que seria imortalizado na série. Aqui ele se chama Link's Shadow (porque era apenas a sombra do herói), depois ele se transformou em Dark Link, e se imortalizou como o lado negro do herói, um dos vilões mais queridos de todos.
Todos merecem ser mencionados, porque Zelda é uma série de jogos inesquecíveis. Do melhor ao pior, todos precisam ser visitados porque vão ter alguma coisa a acrescentar e uma história incrível para contar.
Confira também:
Parte 1 - Itens
Parte 2 - Dungeons
Parte 3 - Chefes
Parte 4 - Personagens
Parte 5 - Lugares